No filme “Divergente” é retratado uma cidade dividida em facções, na qual cada cidadão tem sua função, assim, os quais não possuem são marginalizados pela coletividade. Fora da ficção, a sociedade brasileira assemelha-se a estes distintos, uma vez que os desafios para a valorização da herança africana é desprezado pelos indivíduos. Nesse sentido, é primordial ressaltar dois aspectos: negligência governamental e individualismo.
De início, é crucial pontuar como a negligência governamental possibilita o desenvolvimento da questão .Sob a perspectiva filosófica de Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por intermédio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. No entanto, o Estado não garante a valorização do povo africano, fazendo com que permita o esquecimento da importância relacionadas as pessoas afro-brasileira. Assim, é evidente como a ausência de ações investidoras de reconhecimento da cultura africana é negligenciada no Brasil.
Além disso, o individualismo é outro fator agravante no que tange o problema. Conforme a filosófica Djamila Ribeiro, para que as situações de invisibilidade sejam solucionadas é preciso retirá-las. Nessa ótica, a desvalorização da cultura africana, acontece no âmbito escolar e social, uma vez que as pessoas possuem preconceito tanto nas escolas quanto ao abordar sobre a história afro-brasileira. Desse modo, essa problemática necessita ser exposta para a compreensão da nação verde-amarela.
Depreende-se, portanto, medidas interventivas para combater os desafios de valorização da herança africana no Brasil. Para tanto, cabe ao Estado – órgão responsável pelo bem-estar social – deve implementar leis capazes de punir atos preconceituosos sofridos pelos povos africanos, a fim de que sejam protegidos do patrimônio cultural afro-brasileiro. Ademais, a mídia engajada precisa viabilizar as adversidades enfrentada pela a identidade negra. Em suma, a sociedade brasileira, visibilizará o impasse e não será semelhada ao “sem-facção” retratada no filme “Divergente”.