- 09 Nov 2023, 22:20
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Desde o Brasil Colonial, a sociedade brasileira é centrada no patriarcalismo e, consequentemente, o machismo estrutural se faz presente nos dias atuais. Logo, atividades como cuidar da casa ou dos filhos, os chamados trabalhos de cuidado, ficavam por responsabilidade das mulheres, as quais nunca foram e nem tiveram seus trabalhos valorizados e sofrem, além dessa invisibilidade voltada às atividades, desafios para enfrentá-la. Sendo assim, é evidente a necessidade da criação de novas políticas visando uma maior valorização desses trabalhos e de quem os realiza e redução dos desafios voltados ao enfrentamento dessa invisibilidade tão presente no Brasil.
Primeiramente, as mulheres vem, de forma crescente, se impondo na sociedade e lutando pelos seus direitos. Apesar disso, como três quartos dos trabalhos de cuidado não remunerados e dois terços dos remunerados são realizados por mulheres e tais trabalhos nunca foram valorizados e reconhecidos a importância, não existe uma consciência da necessidade e dependência dos mesmos, causando uma invisibilidade voltada a esses trabalhos. Dessa forma, a falta de valorização da importância de tais atividades, principalmente para o funcionamento da sociedade, faz com que esse seja um dos maiores desafios para enfrentar a invisibilidade.
Em segundo lugar, a Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, prevê que todos os cidadãos são iguais perante à lei. Entretanto, a sociedade brasileira se difere disso, uma vez que mulheres que, além do machismo, sofrem com outros preconceitos, tem que se submeterem a trabalhos de cuidado mal-remunerados apenas para ter alguma renda. Desse modo, como são grupos com menos atenção governamental e em piores condições, o combate da invisibilidade de tais trabalhos, os quais já não são valorizados, se faz cada vez mais dificultada.
Portanto, cabe ao Estado realizar políticas públicas voltadas na conscientização da importância dos trabalhos de cuidado e na valorização das mulheres que realizam tais atividades, utilizando uma linguagem clara com a população, a fim de que ocorra uma diminuição dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade dos trabalhos de cuidado. Somente assim, será possível alcançar a igualdade presente na Constituição e uma superação das heranças coloniais.
Primeiramente, as mulheres vem, de forma crescente, se impondo na sociedade e lutando pelos seus direitos. Apesar disso, como três quartos dos trabalhos de cuidado não remunerados e dois terços dos remunerados são realizados por mulheres e tais trabalhos nunca foram valorizados e reconhecidos a importância, não existe uma consciência da necessidade e dependência dos mesmos, causando uma invisibilidade voltada a esses trabalhos. Dessa forma, a falta de valorização da importância de tais atividades, principalmente para o funcionamento da sociedade, faz com que esse seja um dos maiores desafios para enfrentar a invisibilidade.
Em segundo lugar, a Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, prevê que todos os cidadãos são iguais perante à lei. Entretanto, a sociedade brasileira se difere disso, uma vez que mulheres que, além do machismo, sofrem com outros preconceitos, tem que se submeterem a trabalhos de cuidado mal-remunerados apenas para ter alguma renda. Desse modo, como são grupos com menos atenção governamental e em piores condições, o combate da invisibilidade de tais trabalhos, os quais já não são valorizados, se faz cada vez mais dificultada.
Portanto, cabe ao Estado realizar políticas públicas voltadas na conscientização da importância dos trabalhos de cuidado e na valorização das mulheres que realizam tais atividades, utilizando uma linguagem clara com a população, a fim de que ocorra uma diminuição dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade dos trabalhos de cuidado. Somente assim, será possível alcançar a igualdade presente na Constituição e uma superação das heranças coloniais.