- 10 Nov 2023, 11:20
#125968
Em 2015, foram criados, pela ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável(ODS), os quais consistem em uma série de propostas, que deveriam ser atingidas até 2030. Diante disso, um dos objetivos a serem cumpridos seria a promoção da igualdade de gênero. Entretanto, esse cenário ideal ainda está muito distante de ser atingido, uma vez que, diferente dos homens, as mulheres são restringidas diariamente, sobretudo no que tange ao trabalho de cuidado no Brasil, que, na maioria das vezes, fica sob responsabilidade do sexo feminino e é, ainda, pouco reconhecido, ou seja, invisibilizado. Sob esse prisma, a fim de superar os desafios para o enfrentamento desse contexto, cabe analisar, como principal causa, as raízes conservadoras do Brasil e, como consequência, a desigualdade de gênero.
Diante desse cenário, é necessário destacar a cultura patriarcal do Brasil como principal agente contribuinte à invisibilidade dos trabalhos de cuidado realizados pelas mulheres. Nesse sentido, após a Primeira Guerra Mundial, surgiu, nos Estados Unidos, o “American Way of Life”, ou estilo de vida americano, que reflete, também, o consumismo, mas, principalmente, o conservadorismo. Esse estilo de vida virou, nessa época, tendência no Brasil e é nítido que está presente até os dias atuais, pois está enraizada, na sociedade brasileira, a ideia de que trabalhos de cuidado estão ligados, unicamente, às mulheres, que ficam com a responsabilidade compulsória de realizar tarefas domésticas, bem como de assistir às crianças e aos idosos da família, por exemplo. Desse modo, as cidadãs brasileiras abrem mão dos seus desejos de vida para suprir as expectativas de uma sociedade machista.
Consequentemente, pode- se inferir que a desigualdade de gênero é o principal efeito da problemática. Nesse contexto, o filme “Barbie”, de 2023, retrata uma realidade em que as mulheres- no caso da obra, as bonecas- se fazem muito presentes nas mais diversas profissões, como medicina, advocacia e engenharia. A ficção vai de encontro à realidade, já que, devido à pressão social sobre o sexo feminino para que realizem as tarefas domésticas, as mulheres, sobretudo pobres e pretas, têm pouco(ou nenhum) espaço na maioria dessas profissões. Essa conjuntura limita as cidadãs a um baixo poder de escolha, somado à uma baixa remuneração.
Portanto, devido ao conservadorismo presente na sociedade, há a limitação das mulheres, frequentemente, aos trabalhos de cuidado(que são invisibilizados). Cabe, então, às escolas-como instituição promotora de reforma social- procurar diminuir, gradativamente, o machismo na sociedade. Isso deve ocorrer por meio de debates, mediados por profissionais capacitados, que irão demonstrar que os trabalhos de cuidado não são funções apenas das mulheres, bem como a sua importância, com o intuito de amenizar as mazelas decorrentes desse contexto. Por fim, o Ministério do Trabalho deve promover auxílios para maior inclusão das mulheres no Mercado de Trabalho, a fim de tornar o objetivo dos ODS cada vez mais factível.
Diante desse cenário, é necessário destacar a cultura patriarcal do Brasil como principal agente contribuinte à invisibilidade dos trabalhos de cuidado realizados pelas mulheres. Nesse sentido, após a Primeira Guerra Mundial, surgiu, nos Estados Unidos, o “American Way of Life”, ou estilo de vida americano, que reflete, também, o consumismo, mas, principalmente, o conservadorismo. Esse estilo de vida virou, nessa época, tendência no Brasil e é nítido que está presente até os dias atuais, pois está enraizada, na sociedade brasileira, a ideia de que trabalhos de cuidado estão ligados, unicamente, às mulheres, que ficam com a responsabilidade compulsória de realizar tarefas domésticas, bem como de assistir às crianças e aos idosos da família, por exemplo. Desse modo, as cidadãs brasileiras abrem mão dos seus desejos de vida para suprir as expectativas de uma sociedade machista.
Consequentemente, pode- se inferir que a desigualdade de gênero é o principal efeito da problemática. Nesse contexto, o filme “Barbie”, de 2023, retrata uma realidade em que as mulheres- no caso da obra, as bonecas- se fazem muito presentes nas mais diversas profissões, como medicina, advocacia e engenharia. A ficção vai de encontro à realidade, já que, devido à pressão social sobre o sexo feminino para que realizem as tarefas domésticas, as mulheres, sobretudo pobres e pretas, têm pouco(ou nenhum) espaço na maioria dessas profissões. Essa conjuntura limita as cidadãs a um baixo poder de escolha, somado à uma baixa remuneração.
Portanto, devido ao conservadorismo presente na sociedade, há a limitação das mulheres, frequentemente, aos trabalhos de cuidado(que são invisibilizados). Cabe, então, às escolas-como instituição promotora de reforma social- procurar diminuir, gradativamente, o machismo na sociedade. Isso deve ocorrer por meio de debates, mediados por profissionais capacitados, que irão demonstrar que os trabalhos de cuidado não são funções apenas das mulheres, bem como a sua importância, com o intuito de amenizar as mazelas decorrentes desse contexto. Por fim, o Ministério do Trabalho deve promover auxílios para maior inclusão das mulheres no Mercado de Trabalho, a fim de tornar o objetivo dos ODS cada vez mais factível.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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