Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura a todos os indivíduos o direito à cidadania e ao bem-estar social. Entretanto, esse direito não é universal, visto que, uma parcela vulnerável da sociedade não é contemplada com tais princípios. Neste sentido, no Brasil, devido o preconceito e a desigualdade social, pessoas com raízes africanas ainda sofrem com a desvalorização.

Primeiramente, segundo o pensamento do filósofo John Locke, os direitos naturais e fundamentais são inerentes ao ser humano. Conquanto, esses direitos são violados na prática, os princípios fundamentais como a dignidade da pessoa humana e da moral são desrespeitados, principalmente quando o preconceito continua atingindo os cidadãos negros no país. Indubitavelmente, essa comunidade merece reconhecimento e respeito, pois sofrem desde o período da colonização.

Nesse sentido, esse período também trouxe a desigualdade social, onde esses povos, trazidos do Continente Africano, foram colocados para servir na Guerra do Paraguai em troca de serem libertos, e após isso ficaram à margem da sociedade, tendo que ocuparem lugares para residirem e assim surgindo as comunidades onde até os dias de hoje, continuam a sofrer com injustiças e preconceitos.

Portanto, para sanar o problema, o Governo Federal, juntamente com outras forças governamentais como estados e municípios, devem trabalhar para preservar a cultura desses povos e garantir que a história seja amplamente divulgada nas escolas, além de, promover ações através da cultura para que essas raízes continuem presentes no histórico do país. Desse modo, garantir-se-á uma maior valorização de herança africana e aos povos afro-brasileiros. Dessa maneira, esses direitos serão universais, conforme a Declaração Universal, e este problema deixará de ser uma utopia no país.