Primordialmente, é importante destacar a insuficiência da ação estatal em relação à valorização da cultura africana. Sob essa perspectiva, o filósofo Nicolau Maquiavel argumenta que o principal objetivo do governante é a manutenção do poder, relegando a segundo plano à busca pelo bem comum. Nesse prisma, observa-se um descaso por parte do governo, com escassos investimentos em projetos que têm como objetivo orientar sobre a importância da herança africana. Isso ocorre porque as políticas culturais não geram significativo retorno eleitoral aos políticos, o que faz com que os governantes não dêem prioridade a medidas que visem disseminar a cultura africana. Como resultado, cresce o número de pessoas que acreditam que o legado africano é irrelevante para a atualidade e a história do país.
Ademais, a omissão social diante da invisibilidade da herança africana contribui significativamente para sua perpetuação. Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria da "Banalidade do Mal", sustenta que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizar situações problemáticas. Sob esse viés, é notória a incidência do pensamento de Arendt na situação do problema, já que a maioria da sociedade enxerga a cultura africana como algo banal e de baixa relevância, porque não foram devidamente orientados sobre a importância do assunto. Com isso, são escassas as discussões desse tema no cotidiano, e consequentemente, há pouca pressão da sociedade no governo para mudança desse paradigma, o que contribui para a persistência do imbróglio.
Portanto, cabe ao Estado - detentor dos recursos para transformação social - investir em campanhas de conscientização popular, como "A importância da herança africana", por meio de oficinas educativas e comerciais televisivos, a fim de garantir a valorização do legado africano. Além disso, a mídia deve ampliar a divulgação sobre essa temática para conscientizar a população de sua importância. Assim, o Brasil poderá finalmente trilhar o caminho para se tornar o "país do futuro" idealizado por Zweig.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Erros como "que são contribuem" e "à busca pelo bem comum" podem ser corrigidos para "que contribuem" e "a busca pelo bem comum". A proposta de intervenção possui os quatro elementos, mas falta detalhamento.
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