- 07 Nov 2023, 12:54
#125511
Desde a Revolução Neolítica, a mulher se tornou a principal responsável pelas atividades domésticas e pelo cuidado das pessoas a sua volta. Paralelamente a isso, ainda observa-se na atual conjuntura da sociedade, o predomínio da mão de obra feminina desempenhando esses afazeres. Dessa forma, é de suma importância debater acerca do trabalho de cuidado realizado por mulheres que é invisibilizado no Brasil. Como causas desse problema, pode-se destacar: o machismo estruturado nas instituições sociais e a ausência de uma efetiva valorização dessas tarefas.
Nesse viés, a misoginia estrutural ainda é um empecilho para o enfrentamento da invisibilização dos afazeres realizados pelo sexo feminino no país. Isso porque a estrutura social brasileira ainda atribui à mulher a obrigação da realização do trabalho doméstico, perpetuando esse papel, sem perceber o quanto isso é penoso. Tal fato pode ser exemplificado pela teoria da "Banalidade do Mal", de Hannah Arendt, que diz que a sociedade passou por um processo tão intenso intenso de alienação que já não é capaz de reconhecer o mal, o que provoca a sua banalização. Dessa maneira, percebe-se o quanto o machismo, tão estruturado no país, é fundamental para a perpetuação dessa invisibilidade.
Ademais, também cabe elencar, a inexistência de valorização do trabalho de cuidado como causa da invisibilização da realização dessas tarefas. Tal fato ocorre porque em um país onde não há um incentivo dessa modalidade de trabalho não é possível que essas funções recebam o devido reconhecimento pelos seus cidadãos. Isso pode ser confirmado pela filósofa brasileira, Djamila Ribeiro, segundo ela, para encontrar soluções para um problema da sociedade, é necessário primeiro tirá-lo da invisibilidade. Desse modo, observa-se a importância da valorização dos afazeres como forma de fornecer a visibilidade necessária ao tema.
Conclui-se que, cabe ao Estado, promotor do bem-estar social, conscientizar a população a respeito da igualdade de gênero, por meio de campanhas publicitárias, para que, assim, com o tempo, a sociedade consiga superar o machismo estrutural. É também dever do Ministério do Trabalho promover a valorização dos afazeres domésticos, por meio da criação de medidas que incentivem a realização dessas tarefas, como a remuneração, para que, então, o trabalho de cuidado seja valorizado. Só assim será possível superar a invisibilidade que ainda se perpetua na atualidade.
Nesse viés, a misoginia estrutural ainda é um empecilho para o enfrentamento da invisibilização dos afazeres realizados pelo sexo feminino no país. Isso porque a estrutura social brasileira ainda atribui à mulher a obrigação da realização do trabalho doméstico, perpetuando esse papel, sem perceber o quanto isso é penoso. Tal fato pode ser exemplificado pela teoria da "Banalidade do Mal", de Hannah Arendt, que diz que a sociedade passou por um processo tão intenso intenso de alienação que já não é capaz de reconhecer o mal, o que provoca a sua banalização. Dessa maneira, percebe-se o quanto o machismo, tão estruturado no país, é fundamental para a perpetuação dessa invisibilidade.
Ademais, também cabe elencar, a inexistência de valorização do trabalho de cuidado como causa da invisibilização da realização dessas tarefas. Tal fato ocorre porque em um país onde não há um incentivo dessa modalidade de trabalho não é possível que essas funções recebam o devido reconhecimento pelos seus cidadãos. Isso pode ser confirmado pela filósofa brasileira, Djamila Ribeiro, segundo ela, para encontrar soluções para um problema da sociedade, é necessário primeiro tirá-lo da invisibilidade. Desse modo, observa-se a importância da valorização dos afazeres como forma de fornecer a visibilidade necessária ao tema.
Conclui-se que, cabe ao Estado, promotor do bem-estar social, conscientizar a população a respeito da igualdade de gênero, por meio de campanhas publicitárias, para que, assim, com o tempo, a sociedade consiga superar o machismo estrutural. É também dever do Ministério do Trabalho promover a valorização dos afazeres domésticos, por meio da criação de medidas que incentivem a realização dessas tarefas, como a remuneração, para que, então, o trabalho de cuidado seja valorizado. Só assim será possível superar a invisibilidade que ainda se perpetua na atualidade.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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