- 11 Nov 2023, 17:54
#126044
Na obra "utopia" do escritor inglês Thomas More é retratada uma sociedade perfeita onde não há problemas nem conflitos. Na realidade contemporânea o que se observa é o oposto disso, já que o trabalho de cuidado é desvalorizado sendo mal pago ou até mesmo não remunerado é um problema presente na sociedade brasileira. Tal problemática é uma barreira para a realização dos "planos" de More. Diante disso nota-se a Negligência estatal e a omissão por parte da sociedade como fatores que contribuem para que o problema continue. Sendo assim, faz-se necessário a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Primordialmente, nota-se a inoperância estatal como fator agravante para a desigualdade e trabalho de cuidado não remunerado que as mulheres em sua maioria ocupam. Segundo o geógrafo Milton Santos em seu texto "Cidadanias Mutiladas" a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando o corpo social desfruta de todos os seus direitos. No contexto hodierno a passividade do Estado contribui para que o trabalho de cuidado não remunerado e a desigualdade continue, fazendo assim, com que mulheres principalmente negras e pobres sejam as que mais sofrem com tal problemática.
Ademais, é valido salientar a omissão social como aspecto essencial para a causa do problema. Diante disso, a filósofa Hannah Arendt em sua obra "banalidade do mal" afirma que a sociedade se cala perante problemas sociais, o que acaba por naturalizá-los. Sob esse viés, nota-se incidência do pensamento de Arendt na desigualdade e no trabalho de cuidado não remunerado ou mal pago na sociedade brasileira. Aspecto que confirma a tese de Arendt, quando a sociedade não enxerga o problema ele torna-se "natural".
Infere-se, portanto a necessidade de solucionar tal problema causado pela negligência estatal e omissão social. Para isso, o governo federal a exemplo de políticas publicas deve implementar leis que valorizem e proteja os direitos de pessoas que exercem o trabalho de cuidado por meio do poder executivo juntamente com Estados e municipios, afim de que a realidade brasileira chegue proximo a obra "utopia".
Primordialmente, nota-se a inoperância estatal como fator agravante para a desigualdade e trabalho de cuidado não remunerado que as mulheres em sua maioria ocupam. Segundo o geógrafo Milton Santos em seu texto "Cidadanias Mutiladas" a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando o corpo social desfruta de todos os seus direitos. No contexto hodierno a passividade do Estado contribui para que o trabalho de cuidado não remunerado e a desigualdade continue, fazendo assim, com que mulheres principalmente negras e pobres sejam as que mais sofrem com tal problemática.
Ademais, é valido salientar a omissão social como aspecto essencial para a causa do problema. Diante disso, a filósofa Hannah Arendt em sua obra "banalidade do mal" afirma que a sociedade se cala perante problemas sociais, o que acaba por naturalizá-los. Sob esse viés, nota-se incidência do pensamento de Arendt na desigualdade e no trabalho de cuidado não remunerado ou mal pago na sociedade brasileira. Aspecto que confirma a tese de Arendt, quando a sociedade não enxerga o problema ele torna-se "natural".
Infere-se, portanto a necessidade de solucionar tal problema causado pela negligência estatal e omissão social. Para isso, o governo federal a exemplo de políticas publicas deve implementar leis que valorizem e proteja os direitos de pessoas que exercem o trabalho de cuidado por meio do poder executivo juntamente com Estados e municipios, afim de que a realidade brasileira chegue proximo a obra "utopia".