Alunakaty escreveu:Promulgada em 1988, a Constituição Federal (CF) vigente assegura direitos fundamentais para a democracia e a vida digna dos seus cidadãos. Porém, o desafio para a valorização da herança africana no Brasil e suas consequências, como a desigualdade, interage de forma harmônica com o estado brasileiro. Dessa forma, para mediar a conjuntura, é imprescindível anunciar os pilares da diversidade: o fator social e a ineficácia governamental.

Diante desse cenário, é preciso explorar a questão sociocultural e suas implicações na temática. De acordo com Pierre Bourdieu, "não há democracia sem um verdadeiro crítico". Sob tal perspectiva, no Brasil a possibilidade da reflexão crítica do brasileiro sobre a valorização da herança destoa do progresso bourdieusiano e, com efeito, forma cidadãos sem interesse em resolver a matriz do imbróglio.

Ademais, convém destacar as falhas estatais. A respeito de John Rawls, a teoria do pacto social enfatizou o Estado como monetizador do bem-estar coletivo. Contudo, os impactos estão relacionados ao desafio da valorização da herança africana, com a tese do autor, uma vez que o governo do Brasil parece não se importar com o enredo, tendo em vista o legado de crença. Com isso, é inadmissível a inoperância da esfera do poder, que foge à mitigação do viés.

Portanto, o desafio da valorização da herança africana no Brasil possui raízes culturais e governamentais. Por meio da mídia, deve-se discutir o assunto trimestralmente, com a finalidade de mostrar a frequência das técnicas e a ação do governo. Mais detalhadamente, será apresentada uma visão crítica por meio de profissionais da área. Se esses pontos forem feitos, a sociedade brasileira terá dignidade, como prevê a CF.