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Por LUX48418
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No filme “O extraordinário”, é narrado a história de Auggie, uma criança portadora de doenças físicas, as quais possuem como agravante o bullying, o que acarreta em uma grave marginalização do protagonista. Infelizmente, tal conjuntura não se resume às telas, sendo a realidade dos surdos no Brasil, que impulsionados pelo precário investimento estatal e o estigma do país na inclusão dessa minoria, acabam sendo privatizados de viver uma vida normal, garantida de forma utópica na constituição, para o seu bem-estar.
Nesse contexto, tal fator se deve ao fato de haver uma grande concentração de renda histórica no Brasil. Desde o período colonial, em que apenas as elites agroexportadoras tinham acesso à educação e lazer, o país é comandado por uma pequena parcela da população que rege em benefício próprio. Esse fato pode ser observado na atualidade em situações como a retomada do Brasil para o “Mapa da Fome” e a dificuldade de ser aprovado no Congresso leis que aumentam a cobrança de impostos sobre os ricos. Tanto o fator histórico quanto o atual apenas aumentam a concentração de renda e desigualdade brasileira, evidenciadas pelo Índice de Gini- ferramenta da Geografia que mede o nível de concentração de renda de um país, variando de zero a um- cada vez mais próximo de um, ou seja, cada vez mais desigual.
Consequentemente, temos uma exclusão dos deficientes auditivos no ambiente escolar, a existência da discriminação contra surdos é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.
Portanto, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a criação de oficinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o fito de instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensaio em Libras, utilizando cursos e métodos para acolher esses deficientes e incentivar a sua continuidade nas escolas, a fim de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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