Na obra "Utopia" do autor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, livre de conflitos e problemas. No entanto, na realidade contemporânea, os desafios para a valorização da herança africana no Brasil apresentam barreiras que dificultam a concretização dos ideias de More. Essas barreiras são resultados tanto da desigualdade social, quanto do silenciamento midiático. Diante desse cenário oposto, é essencial discutir esses aspectos para o pleno funcionamento da sociedade.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a desigualdade social. Nesse sentido, a desigualdade social surge como um problema, afetando aqueles de baixa renda e tom de pele negra. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista Jonh Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre com sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de "direitos indispensáveis", como a escola, o que infelizmente é evidente na sociedade.
Ademais, é de suma importância debater sobre o silenciamento midiático, um problema ocasionado pelo governo. De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, em 2023 foi totalizada uma porcentagem de 72.08% de pessoas afro-brasileira que sofrem ou sofreram discriminação. E o Estado como maior escalão, omite essas pesquisas para que não sejam completamente divulgadas. Assim, essa omissão dificulta a divulgação de grandes pesquisas sobre os afro-brasileiro.
Portanto, para combater esse estigma que são os desafios para a valorização da herança africana no Brasil, é preciso a intervenção do governo. Para assim, poder criar campanhas de combate a desigualdade social, e a divulgação de pesquisas, com ajudas de org ou outros eixos referentes. Resultando em um melhor aproveitamento da sociedade.