Na obra “A República”, o filósofo grego Platão descreve Kallipolis, uma cidade-estado livre de conflitos e problemas, na qual a cidadania plena é um privilégio universal. Essa ideia da harmonia social tornou-se padrão. No entanto, na realidade atual, após formulações da utopia platônica, no Brasil, a valorização da herança negra ainda enfrenta desafios impostos por desigualdades profundas, evidenciando as falhas de um sistema que não atinge as ideias do filósofo Platão. Diante desse cenário, as medidas governamentais e o racismo estrutural são fatores que pertuba esse quadro.
Em primeira análise, devem-se resaltar a ausência de medidas governamentais para combater a desvalorização da cultura africana no Brasil. Nesse conjutura, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que cidadãos desfrutem de seus direitos como cultura, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o racismo estrutural como um grande impulsionador da desvalorização do legado adricano no Brasil. Diante de tal exposto, vem causando problemas na sociedade como a desigualdade. Logo, é inadimissivel que esse cenário continui a perdurar.
Portanto, existe a necessidade de se combater esse obstáculo. Para isso é imprescindível o governo federal elaborar políticas públicas para combater o racismo junto a mídia, com isso preservando a herança dos povos africanos.