De acordo com o Artigo 5° da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. No entanto, tal premissa não se verifica na realidade brasileira, visto que ainda é necessário caminhos para combater o desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil Nesse contexto, a invisibilidade e a negligência governamental atuam como
principais agentes causadores desse panorama.
Em primeira análise, a invisibilidade é um desafio presente no problema. Sob a lógica da filósofa Djamila Ribeiro, para solucionar um problema, primeiro é necessário tirá-lo de seu estado de invisibilidade. Sob esse prisma, a falta de visibilidade atua como obstáculo, pois a criação de soluções eficazes é dificultada quando as desigualdades regionais não são amplamente discutidas ou priorizadas, permanecendo fora do foco de políticas públicas. Portanto, a situação exige uma mudança para a solução da questão.
Outrossim, a negligência governamental dificulta a resolução da adversidade. Segundo o filósofo contemporâneo Byung-Chul Han, ao Estado deixar o controle nas mãos das empresas privadas, o neoliberalismo cria uma sociedade baseada no desempenho e na competição. Consequentemente as desigualdades sociais são intensificadas por conta da redução de políticas públicas e proteção social, dado que com menos intervenção estatal, há cortes em áreas como saúde, educação e assistência social. Assim, o cenário requer uma modificação.
Portanto, é imprescindível que medidas sejam tomadas para sanar o impasse dos desafios de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil. Nesse sentido, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, órgão responsável por garantir uma vida digna, justa e plural para todos os cidadãos, deve conscientizar a população por meio de campanhas que promovam a reflexão e a igualdade, estabelecendo um ambiente pacífico e igualitário. Então, será possível que o problema permaneça no passado brasileiro.