Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o enfrentamento da valorização da herança africana no Brasil apresenta barreiras, aos quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governal, quanto da mídia social.
Precipuamente, é fulcral pontuar que a falta de valorização dos africanos deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensando Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil.Devido á falta de atuação das autoridades,uma sociedade negligenciada perde seus direitos básicos e importantes no convívio social, promovendo a invisibilidade dos africanos perante a sociedade. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal deforma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar a mídia social como promotor do problema. De acordo com o filósofo John Locke, "Onde não há lei,não há liberdade".Partindo desse pressuposto, a mídia é responsável por salientar e conscientizar a importância da herança africana para garantir a visibilidade africana, diante disso, é necessário detalhar a história afro-brasileira no intuito de exemplificar suas culturas e tradições.Tudo isso retarda na resolução do empecilho, já que a mídia contribui desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a falta de medidas resolucionarias, necessita-se urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Governo Federal, será revertido em palestras de conscientização, através de escolas e faculdades,para combater a redução desse assunto o Governo Federal deve promover ação aos quais resolucione, e a coletividade alcançará a Utopia de More.