- 28 Jan 2024, 16:52
#127063
O olvidamento dos refugiados ambientais e suas adversidades geográficas
No ano de 2019, sucedeu-se uma catástrofe à qual deixaria uma marca permanente no coração de centenas de famílias brasileiras: o rompimento de barragem em Brumadinho — Município de Minas Gerais —, acontecimento responsável por deixar mais de 600 pessoas desabrigadas. Essa tragédia, anos depois, se vê esquecida, similarmente, milhares de indivíduos hoje se encontram em tal situação: sem moradia, perdidos e vulneráveis, condições impostas não somente pelos desastres naturais, mas também pelo clima regional. Perante essa conjuntura, as vítimas na tentativa de fuga, se expõem a condições de vida muitas das vezes deploráveis e alarmantes.
Sob esse viés, é raro dizer que os principais conceitos listados na Declaração Universal dos Direitos Humanos se fazem efetivos na vida dos refugiados ambientais. Mesmo existindo diversas leis acerca dos asilados, são nulas aquelas que falem especificamente sobre os derivados de problemas climáticos e ecológicos. Dessa maneira, é plausível afirmar que existe uma visível falta de atenção direcionada a eles, e é justamente por isso que se fazem presentes tantas problemáticas quando se trata de refugiados.
Outrossim, um dos problemas mais notáveis é a ação dos refugiados ambientais perante essas situações. Segundo o filósofo, teórico e escritor Rousseau, os homens exercem naturalmente seus instintos, isso também se aplica na tomada de decisões, onde, diante de uma situação de vulnerabilidade social causada pelos desastres naturais e climas não favoráveis, a opção mais voltada ao episteme — conhecimento racional — seria o deslocamento geográfico em busca de melhores condições ambientais e de vivência, que, por muitas vezes acaba gerando péssimos lugares de habitação. Em suma, tudo isso contribui ainda mais para a precarização.
Conclui-se, então, que, ao longo dos anos, os problemas relacionados aos refugiados ambientais e, portanto, os indivíduos socialmente vulneráveis, sofreram uma grave falta de atenção por parte não somente das autoridades mundiais, mas também da sociedade na totalidade. Segundo Aldous Huxley — escritor inglês—, os fatos não deixam de existir só porque são ignorados, logo, por mais que essas vítimas sejam esquecidas, elas ainda existem.
No ano de 2019, sucedeu-se uma catástrofe à qual deixaria uma marca permanente no coração de centenas de famílias brasileiras: o rompimento de barragem em Brumadinho — Município de Minas Gerais —, acontecimento responsável por deixar mais de 600 pessoas desabrigadas. Essa tragédia, anos depois, se vê esquecida, similarmente, milhares de indivíduos hoje se encontram em tal situação: sem moradia, perdidos e vulneráveis, condições impostas não somente pelos desastres naturais, mas também pelo clima regional. Perante essa conjuntura, as vítimas na tentativa de fuga, se expõem a condições de vida muitas das vezes deploráveis e alarmantes.
Sob esse viés, é raro dizer que os principais conceitos listados na Declaração Universal dos Direitos Humanos se fazem efetivos na vida dos refugiados ambientais. Mesmo existindo diversas leis acerca dos asilados, são nulas aquelas que falem especificamente sobre os derivados de problemas climáticos e ecológicos. Dessa maneira, é plausível afirmar que existe uma visível falta de atenção direcionada a eles, e é justamente por isso que se fazem presentes tantas problemáticas quando se trata de refugiados.
Outrossim, um dos problemas mais notáveis é a ação dos refugiados ambientais perante essas situações. Segundo o filósofo, teórico e escritor Rousseau, os homens exercem naturalmente seus instintos, isso também se aplica na tomada de decisões, onde, diante de uma situação de vulnerabilidade social causada pelos desastres naturais e climas não favoráveis, a opção mais voltada ao episteme — conhecimento racional — seria o deslocamento geográfico em busca de melhores condições ambientais e de vivência, que, por muitas vezes acaba gerando péssimos lugares de habitação. Em suma, tudo isso contribui ainda mais para a precarização.
Conclui-se, então, que, ao longo dos anos, os problemas relacionados aos refugiados ambientais e, portanto, os indivíduos socialmente vulneráveis, sofreram uma grave falta de atenção por parte não somente das autoridades mundiais, mas também da sociedade na totalidade. Segundo Aldous Huxley — escritor inglês—, os fatos não deixam de existir só porque são ignorados, logo, por mais que essas vítimas sejam esquecidas, elas ainda existem.