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Por 12102019
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#127527
A violência contra a mulher persiste na atual sociedade brasileira, englobando, além da agressão física, demais agressões, como psicológicas, morais e sexuais. Segundo o mapa da violência de 2012, houve aumento de 230% no número de mulheres vítimas de assassinato, desse modo é notória a necessidade de contenção dessa problemática. Nesse contexto, pode-se destacar relacionamentos e ideologias como motivadores da violência contra a mulher.
Os relacionamentos tóxicos podem ser precursores da violência. A partir da chantagem e dependência emocional, jogos mentais, ciúmes excessivo e mentiras constantes, o parceiro controla a vida da mulher, tomando-a como posse. Tais sinais estão sempre encobertos e justificados pela “paixão”, como aconteceu na obra “A garota do Lago”, de Charlie Donlea, onde Becca foi brutalmente assassinada por um colega que era obsessivamente apaixonado por ela e não suportava vê-la com outros caras. Desse modo, as mulheres que inseridas nesse tipo de relacionamento são, muitas vezes, incapazes de enxergar o abuso vivido e esse, se não contido, pode tornar-se violência física e, até mesmo, feminicídio.

Além disso, os sinais do machismo são perceptíveis no Brasil. A ideia de submissão do gênero feminino ao masculino é explícita no meio econômico, com a distribuição desigual de salários, e no meio social, com a objetificação da mulher e tentativas de sua inferiorização. Esses estigmas da sociedade patriarcal são comicamente retratados no filme Barbie, produzido pela Warner Bros, quando a boneca viaja até o Mundo Real e encontra uma sociedade governada por homens, ao passo que as mulheres tem suas opiniões reprimidas e funções pré-estabelecidas. Dessa forma, a construção e persistência da ideologia machista está intrinsecamente ligada as formas de violência, primordialmente psicológicas e morais, e estas podem evoluir a casos de agressão.
Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que as causas da persistência da violência contra a mulher podem emergir de relacionamentos tóxicos e são vestígios ideológicos. Assim, cabe ao Estado, por meio das mídias, investir em campanhas de conscientização sobre os sinais de um relacionamento abusivo, a fim de ajudar as mulheres a identificá-los. Ademais, é importante a ampliação de leis para punição de agressores, a fim de diminuir o terror experimentado por muitas brasileiras.
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