Observa-se, atualmente, que muitas discussões tem ocorrido em torno das repercussões psicossociais da hiperexposicão às telas em crianças e adolescentes no Brasil. Isso acontece devido à irracionalidade da sociedade e à má influência da mídia, fatos que culminam em preocupantes mazelas. Com isso é imprescindíveis a retificação desse problema para plena harmonia social.
A princípio, conforme o conceito " Banalidade do Mal" cunhado da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente a sociedade passa a vê-la como banal. Desse modo isso evidência a irracionalidade da sociedade acerca das repercussões psicossociais da hiperexposicão às telas em crianças e adolescentes, configurando a trivialização da maldade, que para Arendt, acontece quando não há reflexão sob os males ao redor dos indivíduos. Por conseguinte , vemos atualmente como essa hiperexposicão está atrapalhando o desenvolvimento de se socializar entre as crianças e os adolescentes. Os jovens vê que só se é possível fazer amizades através das telas.
Além disso, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, o que foi feito para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecânimos de opressão. Sob essa ótica, nota-se que a mídia em vez de promover debates que elevem o nível de conhecimento sobre essas repercussões, uma vez que grande parte dos espectadores compõe camadas sociais privilegiadas e não sofrem com o problema supermanciado. Visto que as plataformas digitais marca que quase 100% dos menores de idade fazem o uso excessivo das redes , gera óbices como ansiedade, isolamento social e tende a ter dificuldades para fazer atividades escolar.
Portanto, cabe ao Instituto da Criança e do Adolescente - enquanto responsável por garantia o bem-estar juvenil - criar campanhas educacional quanto ao impacto que as telas tem causado entre os menores. Isso será feito por meio de propagandas em panfletos, televisão e redes sociais, como Instagram e Facebook. Tal medida tem como objetivo conscientizar a população que o uso da tela desde pequeno sem o monitoramento é prejudicial para as crianças e adolescentes, e mobilizá-la a agir a respeito da passividade coletiva e o silenciamento mediatico . Sendo assim o Brasil, poderia finalmente efetuar a denuncia feita por Arendt.