Lola era professora de português, ao se formar trabalhou em uma escola, porém, nela, não se adaptou, pois seus métodos de estudos eram completamente diferente dos exigidos pela instituição.
Um tempo depois, a professora conseguiu um emprego em outra escola. Nessa, se adaptou perfeitamente. Logo conheceu os professores. Décio, o professor de matemática, era conhecido por rebolar durante as aulas. Neide, a professora de biologia, era a mais chata da escola. Joao Carlos, era outro professor que os alunos não suportavam. Entre outros não citados.
Ao começar sua jornada, ouvia sempre falar que a turma do 1°A era a pior de toda a escola, davam apelidos para os professores, Neide era a Barbie do Paraguai. E realmente, eles eram muito agitados.
Com certo medo, Lola entrou na sala do primeiro ano e logo percebeu que seria uma difícil missão, mas sabia que tinha capacidade de enfrentar o desafio.
Apesar da turma toda, ou a maioria, ser o terror, o aluno considerado o "valentão" despertou a atenção de Lola, seu nome era Luiz Aberto, também chamado de "Tato" ou "Poste". Com o tempo, foi adquirindo carinho pelo garoto.
Após um dia de aula, a professora encontrou Tato e os dois tiveram uma boa conversa. Depois desse dia, os dois construíram uma afinidade superior aos outros alunos.
Tato, por motivo de uso de drogas, foi levado à diretoria e caso não assinasse um certo documento, seria convidado a se retirar da escola. Lola, com amor e afeto, foi aos poucos convencendo o menino a assinar o tal documento.
Depois deste dia eles foram se aproximando mais e ganhando confiança um no outro.
Em um trabalho avaliativo, Lola propôs aos estudantes que fizessem uma apresentação de acordo com obras.
O grupo de Tato ficou com a obra o auto do busão do inferno. Eles resolveram fazer uma peça de teatro. No dia foram incrívelmente bem.
Com a ajuda de Lola, o pai de Luiz Alberto, mesmo tendo uma péssima relação com o filho, foi ao local assistir o espetáculo. Tato ficou extremamente feliz e a apresentação foi o verdadeiro sucesso!