- 09 Abr 2023, 21:30
#113351
É de conhecimento geral que a romantização da violência está atrelada à soci-
edade desde o início. A cultura e acontecimentos estão fadados à bestialidade
e ao egocentrismo, com base na música e cinema brasileiro. Exemplos disso são
Racionais MC’s e Tropa de Elite.
Tendo isso em mente, o grupo “Racionais MC’s”, criado em 1988, retrata em forma
de rima a crueldade vivida por milhares de jovens oriundos das periferias de São Paulo.
Uma de suas músicas mais famosas, “157”, descreve a vida de um menino na bandidagem, ti-
rando vantagem, vendendo drogas e planejando um assalto. Esse assalto, no entanto, tirou
sua vida, deixando sua mãe em prantos. “Pra mãe dele, quem vai falar?”.
De acordo com a opinião dos cidadãos em território tupiniquim sobre o furor na comunidade
é bem contraditória, tendo em vista o filme “Tropa de Elite”, lançado em 2007. Wagner Moura,
protagonista da obra interpretando o “Capitão Nascimento”, salienta em uma entrevista que:
“me doía muito dizer que o filme não era fascista”. Em resumo, pode-se dizer que este filme
foi “um tiro pela culatra” após o público elevar o “Nascimento” a herói nacional, mesmo após
toda sanguinolência demonstrada no longa-metragem.
Portanto, é de suma importância refletir sobre como a arte pode influenciar
a percepção da sociedade sobre questões importantes como a violência e
por que ela se estabelece quase que exclusivamente nas classes mais baixas.
A necessidade de ter um diálogo aberto e crítico sobre como a arte retrata questões
sociais importantes é uma das formas de atingir um quadro menos problemático supracitado.
edade desde o início. A cultura e acontecimentos estão fadados à bestialidade
e ao egocentrismo, com base na música e cinema brasileiro. Exemplos disso são
Racionais MC’s e Tropa de Elite.
Tendo isso em mente, o grupo “Racionais MC’s”, criado em 1988, retrata em forma
de rima a crueldade vivida por milhares de jovens oriundos das periferias de São Paulo.
Uma de suas músicas mais famosas, “157”, descreve a vida de um menino na bandidagem, ti-
rando vantagem, vendendo drogas e planejando um assalto. Esse assalto, no entanto, tirou
sua vida, deixando sua mãe em prantos. “Pra mãe dele, quem vai falar?”.
De acordo com a opinião dos cidadãos em território tupiniquim sobre o furor na comunidade
é bem contraditória, tendo em vista o filme “Tropa de Elite”, lançado em 2007. Wagner Moura,
protagonista da obra interpretando o “Capitão Nascimento”, salienta em uma entrevista que:
“me doía muito dizer que o filme não era fascista”. Em resumo, pode-se dizer que este filme
foi “um tiro pela culatra” após o público elevar o “Nascimento” a herói nacional, mesmo após
toda sanguinolência demonstrada no longa-metragem.
Portanto, é de suma importância refletir sobre como a arte pode influenciar
a percepção da sociedade sobre questões importantes como a violência e
por que ela se estabelece quase que exclusivamente nas classes mais baixas.
A necessidade de ter um diálogo aberto e crítico sobre como a arte retrata questões
sociais importantes é uma das formas de atingir um quadro menos problemático supracitado.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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