Segundo a filósofa e professora norte-americana Angela Davis, “Em uma sociedade racista, não basta não ser racista, devemos ser antirracista". Essa frase ressalta a importância de atuar ativamente na luta contra o racismo no Brasil, que apesar de sua diversidade étnica, o país ainda enfrenta desafios profundos em relação a desigualdade racial.
Historicamente, a população negra tem enfrentado diversos obstáculos em sua busca por empregos, saúde e educação de qualidade. A ausência de medidas governamentais eficazes atua como um dos principais pilares para esse obstáculo, uma vez que a desigualdade racial está profundamente ligada à desigualdade socioeconômica.
A educação também é fundamental na luta contra o racismo, visto que é por meio da educação que podemos criar uma sociedade mais consciente, e que é capaz de compreender a importância de combater o racismo em todas as suas formas. Todavia, a falta de estrutura educacional em áreas mais carentes e profissionais bem preparados em comunidades negras criam barreiras significativas na luta contra o racismo. Essas barreiras criam um ciclo de desvantagem, onde a falta de acesso à educação de qualidade limita as oportunidades futuras e perpetua o racismo estrutural.
Em suma, a política e a educação desempenham papéis interligados na luta contra o racismo no Brasil. Portanto, é essencial que o Estado adote políticas públicas antirracista e uma educação de qualidade que promova uma cultura de respeito a diversidade étnica. Dessa forma, a sociedade brasileira estará mais perto de ter um Brasil antirracista, onde a igualdade de oportunidades é uma realidade para todos.