- 25 Jul 2023, 01:24
#119717
Em 1933 Tarsila do Amaral, formalizou o conceito de segunda classe em Sua obra de mesmo nome, o que significa a discriminação contra alguns grupos dentro de um estado apesar de sua condição legal de cidadão. Nesse sentido, ao retratar a sociedade brasileira na década de 30 a pintura de Tarsila reflete ainda hoje as precárias situações no corpo civil no país. A partir desse contexto, não há como hesitar: é necessário entender o que impede a garantia da Cidadania e o maior impacto da falta desse direito para as pessoas socialmente vulneráveis no Brasil.
Diante dessa questão, observa-se que as dificuldades em garantir a cidadania estão relacionadas com o histórico desinteresse políticos. De fato, os direitos sociais, políticos e civis, dependem da força das instituições nacionais, as quais, muitas das vezes são, ingeridas por uma política patrimonialista, isto é, pela cultura de gerir o estado como patrimônio privado. Essa teoria foi estudada pela economista Celso Furtado, e hoje explica o porquê da omissão em efetivar a cidadania não está ligada com a falta de recursos (pois o Brasil permanece entre as 20 maiores economias do mundo, há mais de 10 anos segundo o FBI) mas sim, devido a um sistema patrimonialista que incapacita o estado em extinguir a "segunda classe brasileira" e garantir os direitos civis.
Ademais, é válido pontuar que o país é deficitário em assegurar a cidadania de forma completa (como garantido na Constituição) o que fragiliza ainda mais as tristes condições dos grupos subalternizados. Isso ocorre, pois há no Brasil, segundo o geógrafo Milton Santos, uma espécie de "cidadania mutilada", ou seja, a redução ou até mesmo a ausência dos direitos civis, o que aliado às condições sociais desses grupos vulneráveis formaliza-se uma estrutura opressora. Em outras palavras , é perceptível que os direitos civis têm aplicações desiguais, que o acesso à justiça é precário para a maior parte da população e que a falta de representação política contribui para manter as populações vulneráveis marginalizadas. Logo, enquanto o Brasil não abolir esse sistema opressor, ser efetivamente cidadão será apenas uma utopia.
portanto, é urgente construir saídas para garantir a proteção da cidadania dos grupos socialmente vulneráveis no Brasil. Para isso, é fundamental que o Poder Executivo -na esfera Federal- promova os direitos sociais, políticos e civis tal iniciativa ocorrerá por meio de um "Projeto Nacional de Incentivo à Cidadania" o que terá o objetivo de garantir o direito de ser cidadão as populações vulneráveis de forma completa. Isso será feito a fim de respeitar e assegurar o bem-estar desses grupos. Afinal, a "segunda classe" retratada por Tarcila deve ser apenas um retrato perverso passado brasileiro.
Diante dessa questão, observa-se que as dificuldades em garantir a cidadania estão relacionadas com o histórico desinteresse políticos. De fato, os direitos sociais, políticos e civis, dependem da força das instituições nacionais, as quais, muitas das vezes são, ingeridas por uma política patrimonialista, isto é, pela cultura de gerir o estado como patrimônio privado. Essa teoria foi estudada pela economista Celso Furtado, e hoje explica o porquê da omissão em efetivar a cidadania não está ligada com a falta de recursos (pois o Brasil permanece entre as 20 maiores economias do mundo, há mais de 10 anos segundo o FBI) mas sim, devido a um sistema patrimonialista que incapacita o estado em extinguir a "segunda classe brasileira" e garantir os direitos civis.
Ademais, é válido pontuar que o país é deficitário em assegurar a cidadania de forma completa (como garantido na Constituição) o que fragiliza ainda mais as tristes condições dos grupos subalternizados. Isso ocorre, pois há no Brasil, segundo o geógrafo Milton Santos, uma espécie de "cidadania mutilada", ou seja, a redução ou até mesmo a ausência dos direitos civis, o que aliado às condições sociais desses grupos vulneráveis formaliza-se uma estrutura opressora. Em outras palavras , é perceptível que os direitos civis têm aplicações desiguais, que o acesso à justiça é precário para a maior parte da população e que a falta de representação política contribui para manter as populações vulneráveis marginalizadas. Logo, enquanto o Brasil não abolir esse sistema opressor, ser efetivamente cidadão será apenas uma utopia.
portanto, é urgente construir saídas para garantir a proteção da cidadania dos grupos socialmente vulneráveis no Brasil. Para isso, é fundamental que o Poder Executivo -na esfera Federal- promova os direitos sociais, políticos e civis tal iniciativa ocorrerá por meio de um "Projeto Nacional de Incentivo à Cidadania" o que terá o objetivo de garantir o direito de ser cidadão as populações vulneráveis de forma completa. Isso será feito a fim de respeitar e assegurar o bem-estar desses grupos. Afinal, a "segunda classe" retratada por Tarcila deve ser apenas um retrato perverso passado brasileiro.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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