A Constituição Federal de 1988, no artigo 3º, estabelece que o Estado deve promover uma sociedade justa e solidária. Entretanto, essa norma muitas vezes não se concretiza na realidade, especialmente diante dos desafios relacionados à saúde mental na sociedade contemporânea. Diante disso, é fundamental analisar as causas desse retrocesso, que passam pela falta de apoio psicológico por parte das políticas públicas e pelo impacto das redes sociais.

O aumento dos casos de transtornos mentais entre adultos, jovens e crianças evidencia a necessidade urgente de medidas efetivas dos órgãos públicos. A falta de acesso a serviços gratuitos de saúde mental é agravada pela escassez de investimentos, mesmo sendo clara a importância desse suporte para a população.

Além disso, com o avanço tecnológico, é inadmissível que não existam campanhas robustas de conscientização para incentivar aqueles que necessitam de apoio psicológico. As redes sociais, ao mesmo tempo que podem ser usadas para disseminar informação, têm gerado ansiedade e isolamento em muitos usuários, o que evidencia seu impacto negativo quando não regulamentadas de forma adequada.

Assim, é necessário que os órgãos públicos invistam mais na área da psicologia, aumentando tanto o acesso aos serviços quanto o número de campanhas de conscientização. Além disso, uma regulamentação que incentive a promoção de conteúdos saudáveis nas redes sociais e formar parceria com escolas públicas ou privadas poderia contribuir significativamente para a construção de uma sociedade mais saudável e consciente.