De acordo com a Folha de Pernambuco, a Secretária da Saúde divulgou que 26 alunos da rede estadual apresentaram sintomas de ansiedade no último dia da semana de provas em 2022. Com base nessa notícia, mostra-se a realidade da saúde mental de muitos estudantes nas escolas públicas. Assim nota-se uma grande sobrecarga do sistema educacional nos discentes e a ausência de profissionais na instituições escolares.
É primordial ressaltar que, a pressão do sistema educacional afeta a saúde mental dos alunos. Conforme dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país que apresenta maior índice de depressão e ansiedade da América Latina, entre esses cidadãos estão os estudantes. No entanto, ao analisar o contexto atual, mostra que as escolas estão cada vez mais sobrecarregando os estudantes, podendo desencadear problemas psicológicos. Dessa forma, percebe-se que de diminuir e amenizar o peso em cada aluno.
Em segundo plano é importante destacar a escassez de profissionais nas escolas, para suprir as necessidades dos estudantes. Com base na lei instituída em 2019, determina que o Poder Público assegure atendimento psicológico e socioassistencial aos estudantes de rede pública. Contudo, é preciso admitir que boa parte das instituições educacionais não apresentam profissionais especializados nessa área, assim, deixando um ambiente escasso de ajuda para com os discentes.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham melhorar a saúde mental nas escolas públicas. Dessa maneira, cabe ao poder público e o Ministério da Educação (MEC), colocar a lei em prática, promover palestras nas escolas com profissionais, a fim de que os alunos tenham maior apoio e ajuda. Somente assim as crises enfrentadas pelos estudantes irão diminuir.