- 02 Jun 2023, 15:04
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Lançado em 2019, "Coringa" retrata os desafios e obstáculos enfrentados por pessoas que ainda estão sujeitas ao estigma social e à doença mental. Fora da ficção a realidade brasileira não é contrastada, pois ainda existe um estigma uma aversão às pessoas com problemas mentais, o que causa mais dificuldade na vida dessas pessoas. Nesse sentido, são fundamentais as controvérsias sobre esse tema, que têm como potencializadores tanto o desrespeito quanto o abandono da sociedade.
Em primeiro lugar, vale citar o Estado como um dos principais fatores perpetuadores desse problema. Isso se deve à falta de atenção às necessidades especiais que esse segmento da população necessita, que vão desde infraestrutura de qualidade e profissionais capacitados para o tratamento até políticas públicas que favoreçam a divulgação de informações à população sobre o problema em questão. Essa informação pode ser facilmente verificada a partir dos resultados da pesquisa da organização Mundial da saúde (OMS), que classificou o Brasil como o país mais deprimido da América Latina. Consequentemente, é claro que o estado e a não conformidade são os culpados desse problema.
Em segundo lugar, é necessário enfatizar a importância das relações interpessoais como mantenedoras do estigma social. Os postulados do psicanalista ítalo Contardo Calligaris se estabeleceram nessa lógica ao caracterizar a sociedade como um grupo de indivíduos narcísicos, ou seja, aqueles que só olham a realidade a partir de seu próprio ponto de vista e nunca buscam o melhor para os outros. Comparado a isso O sociólogo polonês Zygmunt Bauman caracteriza o presente como modernidade fluida, que se refere às relações interpessoais sem profundidade, onde as pessoas não procuram entender a realidade dos outros. Dessa forma, fica claro que ambos os pensamentos convergem para um ponto: a falta de empatia, que é o maior estímulo para a tenacidade do problema no país.
Portanto, com base no exposto, pode-se concluir que ações para mitigar o problema são essenciais. Para isso, o governo federal firmou parceria com grandes empresas de mídia e profissionais de saúde mental para desenvolver um programa de conscientização sobre a realidade das pessoas com problemas mentais. O plano tinha que atingir o alcance digital e televisivo e a própria realidade via redes sociais, comerciais e outdoors respectivamente. As pessoas serão persuadidas por explicações de especialistas em saúde mental - psicólogos - que mostrarão como o mundo funciona, assim como uma pessoa com problema mental, para facilitar o desenvolvimento da empatia. Dessa forma, é possível contrastar o filme “Coringa” com a realidade brasileira.
Em primeiro lugar, vale citar o Estado como um dos principais fatores perpetuadores desse problema. Isso se deve à falta de atenção às necessidades especiais que esse segmento da população necessita, que vão desde infraestrutura de qualidade e profissionais capacitados para o tratamento até políticas públicas que favoreçam a divulgação de informações à população sobre o problema em questão. Essa informação pode ser facilmente verificada a partir dos resultados da pesquisa da organização Mundial da saúde (OMS), que classificou o Brasil como o país mais deprimido da América Latina. Consequentemente, é claro que o estado e a não conformidade são os culpados desse problema.
Em segundo lugar, é necessário enfatizar a importância das relações interpessoais como mantenedoras do estigma social. Os postulados do psicanalista ítalo Contardo Calligaris se estabeleceram nessa lógica ao caracterizar a sociedade como um grupo de indivíduos narcísicos, ou seja, aqueles que só olham a realidade a partir de seu próprio ponto de vista e nunca buscam o melhor para os outros. Comparado a isso O sociólogo polonês Zygmunt Bauman caracteriza o presente como modernidade fluida, que se refere às relações interpessoais sem profundidade, onde as pessoas não procuram entender a realidade dos outros. Dessa forma, fica claro que ambos os pensamentos convergem para um ponto: a falta de empatia, que é o maior estímulo para a tenacidade do problema no país.
Portanto, com base no exposto, pode-se concluir que ações para mitigar o problema são essenciais. Para isso, o governo federal firmou parceria com grandes empresas de mídia e profissionais de saúde mental para desenvolver um programa de conscientização sobre a realidade das pessoas com problemas mentais. O plano tinha que atingir o alcance digital e televisivo e a própria realidade via redes sociais, comerciais e outdoors respectivamente. As pessoas serão persuadidas por explicações de especialistas em saúde mental - psicólogos - que mostrarão como o mundo funciona, assim como uma pessoa com problema mental, para facilitar o desenvolvimento da empatia. Dessa forma, é possível contrastar o filme “Coringa” com a realidade brasileira.