Segundo a Organização das Nações Unidas, a definição de saúde não é apenas a ausência de doenças, mas sim o estado completo de bem-estar físico, mental e social. De forma análoga, saúde mental é o tema mais subestimado desta definição. Isso ocorre devido a diversos fatores, alguns dos principais sendo negligência governamental e invisibilidade social.
Diante deste cenário, o descaso governamental interfere no avanço do tratamento psicológico da população. Inércia governamental pode acontecer das mais variadas formas, tais como falta de investimento em estrutura especializada, pouca ou nenhuma promoção de campanhas concientizadoras, planos governamentais, entre outros. Em contraste, o filósofo inglês John Locke afirma ser dever do Estado garantir os direitos imprescindíveis dos indivíduos, ou seja, medidas imediatas devem ser tomadas para que possamos ter uma governança que se compromete com o povo, comportando-se de acordo com a citação.
Ademais, a omissão social também contribui para a falta de soluções para a sanidade mental conturbada dos cidadãos. Este empecilho manifesta-se de diversas maneiras, como, por exemplo, desigualdades sociais, preconceitos, sexismo, sub registro civil, e assim por diante. Em contraposição, a escritora Djamila Ribeiro afirma que, "Para atuar sobre um problema, é necessário tirá-lo da invisibilidade". A partir deste contexto, a problemática receberia a atenção devida e seria solucionada.
Portanto, em relação a saúde mental, é necessário que medidas sejam tomadas. Então, para um planejamento adequado e eficiente, o governo — órgão responsável por toda a população — deve promover movimentos como palestras, campanhas, etc para conscientização, e também investir em coisas como instituições públicas e programas de incentivo para ajudar com o processo de reabilitação. Somente assim, será possível garantir uma sociedade mais mentalmente estável e saudável, assim como na constituição de 1988.

Eiii! Sua redação sobre saúde mental é muito relevante e aborda pontos cruciais como a negligência governamental e a omissão social. Na Competência 1, observei alguns deslizes na norma-padrão, como "concientizadoras" em vez de "conscientizadoras". Na Competência 2, você entendeu bem o tema, mas poderia ter explorado mais áreas do conhecimento. Na Competência 3, seus argumentos são bons, mas a organização poderia ser mais clara. Na Competência 4, a coesão está um pouco comprometida por frases longas e complexas. Na Competência 5, a proposta de intervenção é válida, mas falta detalhamento sobre como será executada. Nota 720 (C1: 120, C2: 160, C3: 120, C4: 120, C5: 200).