- 20 Abr 2024, 23:36
#128725
O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se recusavam a observar a verdade em virtude do medo de sair de sua zona de conforto. Fora da alusão, a realidade brasileira caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito aos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, por força da má influência midiática e da base educacional.
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de uma solução, a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do impasse.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da base educacional. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa da barreira: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre os desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras, sua visão será limitada, dificultando a erradicação do transtorno.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. Assim, especialistas no assunto, com apoio do ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência midiática sobre os desafios para as mulheres. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da criação de vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal impasse. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare como responsável pelo transtorno, pois, de acordo com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si.
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de uma solução, a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do impasse.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da base educacional. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa da barreira: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre os desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras, sua visão será limitada, dificultando a erradicação do transtorno.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. Assim, especialistas no assunto, com apoio do ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência midiática sobre os desafios para as mulheres. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da criação de vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal impasse. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare como responsável pelo transtorno, pois, de acordo com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si.