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Por AnaGavet
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Segundo a historiografia, nota-se que os padrões de beleza vem se alterando. Durante o Antigo Egito, a mulher perfeita era negra, olhos puxados, esguia e de ombros pequenos. Porém nos últimos anos de nossa atual pós-modernidade, quem dita padrões de beleza são as mídias sociais, para assim, obterem seu lucro proveniente do capitalismo desenvolvido desde a Primeira Revolução Industrial, não se importando com a saúde física e mental de seus consumidores.
Antes de tudo, ao analisarmos o uso de imagem pela sociedade, observamos corpos perfeito e inalcançáveis. A busca por esses corpos pode ser mortal, como noticiado em 2018 no caso em que uma mulher de São Paulo, ao ir atrás do "Doutor Bumbum" para uma mudança estética acabou morrendo de infecção hospitalar por ter sido operada em lugar impróprio. Não só colocando em risco sua saúde, mas também ocasionando morte instantânea por bactérias. Esse e outros casos, elevam o Brasil ao patamar de segundo país mais preocupado com a estética, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), mostrando como nossa preocupação com a beleza é inalcançável e mortal.
Ademais, nossa busca a perfeição fez com que indústrias de grande porte demonstrassem interesse pela criação de fármacos para emagrecimento, para cuidados com a pele, cabelo, unhas. Porém, itens desenvolvidos para estética são usados diariamente, tornando-os viciosos e nocivos ao nosso corpo. No filme "O Mínimo Para Viver" de 2018 feito pela "Netflix" mostra adolescentes que desenvolvem bulimia _ ingerir alimentos e vomitar logo em seguida _, anorexia _ não ingerir nenhum alimento ao longo do dia _, entre outros transtornos alimentares para emagrecerem. Para essa estereotipação, alguns personagens usavam remédios vendidos sem prescrição médica. Deixando-os vulneráveis a várias outras doenças e problemas corporais, como perda de massa muscular, não obtendo o mínimo para viver.
Diante do exposto, a influência das mídias sociais é essencial, pois ao invés de propagarmos uma visão perfeita poderíamos mostrar o real, levando a conscientização de que todos os corpos são bonitos, e que a saúde não está diretamente relacionada à magreza. Como ocorreu com Marilyn Monroe, na década de 50, onde uma mulher com curvas e mais gorda era o ideal de beleza no social, enquanto as mídias tentavam inserir mulheres magras e esbeltas nos holofotes. Com mais exemplos assim, perpetuaria-se visões de novos padrões, padrões de beleza reais.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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