No período da Segunda Guerra Mundial, no século XX, ocorreram diversos episódios que culminaram milhões de pessoas inocentes a trabalhar de forma obrigada nos campos de concentração. De maneira análoga, no Brasil contemporâneo, existe a síndrome de burnout: o esgotamento físico e mental ligado à vida profissional dessas pessoas que atuam sob pressão. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: cansaço excessivo e tensão emocional.
Em primeira análise, evidencia-se que o esgotamento profissional ainda é um problema enfrentado pela população brasileira. Nesse sentido, percebe-se que o fator crucial ocorre em razão do cansaço excessivo, pois muitas pessoas têm estilo de vida corrida; não tem tempo para si próprio; alimentação desregulada; falta de sono adequado, que pode causar como, consequência, o estresse; doenças cardiovasculares e pulmonares ou até mesmo desnutrição por conta dessa exaustão. A exemplo disso, a covid-19 foi um espelho da síndrome de burnout, em razão que muitos médicos tiveram seus trabalhos duplicados, por conta da pandemia. Dessa maneira, deve-se ampliar ações para tentar reduzir o cansaço no ambiente de trabalho, fazendo com que esses trabalhadores sinta-se valorizados.
Em segunda análise, também está a tensão emocional que ainda é um problema enfrentado pela sociedade. Isso ocorre porque há um certo medo, pois o mercado de trabalho está sempre em uma competição, consequentemente, faz com que as pessoas fiquem mais ansiosas; depressivas, em relação à essa pressão. A exemplo disso, a escravidão é um modelo claro de tensão emocional, pois os senhores de engenhos poderiam vender ou trocar por mercadorias os escravos, que muitas das vezes eram separados de suas famílias. Dessa forma, deve-se fazer com que as pessoas que sinta-se sob carregada tenham apoio da empresa em que atuam, em razão que esses trabalhadores precisam trabalhar mais confiante consigo mesmo e o bem estar em dia.
Portanto, faz-se urgente a necessidade de confrontar a síndrome de burnout: o esgotamento físico e metal ligado à vida profissional. Para isso, o Ministério da Saúde, órgão responsável por cuidar da saúde da sociedade brasileira, deve ampliar ações que garantam a diminuição do esgotamento físico e metal dos colaboradores, por meio de palestras nas ruas sobre a síndrome burnout e, principalmente, nas escolas. Tais ações têm como objetivo reduzir o cansaço excessivo e a tensão emocional dos trabalhadores. Assim, o Brasil tornar-se-á um país mais justo para todos.