No K-Drama ''A lição'', lançada recentemente na Netflix, conta a história de uma mulher que anos depois de ser vítima de bullying na escola começa a pôr em prática sua vingança a todos que a machucaram. De maneira análoga, destaca-se o grande empasse mediante a persistência do problema do bullying nas escolas brasileiras, visto que, nesse contexto, destacam-se dois aspectos importantes: as atitudes violentas em ambiente escolar e o alto índice de suicídio das vítimas de agressão. Em primeira análise, percebe-se que a escola foi criado para formar cidadãos alfabetizados e eticamente desenvolvidos, dessa forma, o indivíduo deve manter a paz com todos a volta, mesmo que estes não o agrade. Entretanto, com a vasta e permanente ocorrência de problemas do bullying, o ambiente escolar se tornou um local repleto de ofensas, humilhações e atos de violência. Isso se deve, principalmente ao psicológico do próprio agressor, no qual encontra na escola, um jeito de expor o que muita das vezes lhe é refletido dentro de casa,como a violência doméstica, xingamentos e opressões, e mesmo que isso não justifique fazer o mal a alguém, pode interferir fortemente no desenvolvimento humano ,trazendo consigo pensamentos de superioridade e violência, como forma de ocultar a sua própria insegurança. Em outra perspectiva, precisamos expor os riscos que isso gera na vítima, pois ela é o principal alvo dos agressores, talvez pela vulnerabilidade e fraqueza, mas o ataque, tanto verbal quanto físico, tende a gerar na vítima uma depressão profunda, devido ao isolamento e da falta de segurança, fazendo com que a mesma tenha pensamentos suicídas. Embora isso seja alarmante, muitas escolas ignoram ou omitem as queixas deixadas pelas vítimas, seja pelo medo de enfrentar os pais e perder vantangens, abandonando muitos casos em aberto e deixando agressores impunes de seu próprio crime. Em virtude dos fatos mencioandos, fica evidente a necessidade de medidas que venham conter a persistência do problema do bullying nas escolas brasileiras. Para isso, cabe às escolas propor e promover medidas de prevenção em combate ao bullying, por meio de campanhas de concientização, a fim de que certos comportamentos e atitudes não venham ser ignorados pela diretoria das escolas, transformando, assim, o ambiente escolar em um ambiente seguro de traumas psicológicos, não sendo necessário práticas futuras e dolorosas como uma ''lição''.