- 08 Set 2023, 04:46
#121641
De acordo com Simone de Bouvoair, "ninguém nasce mulher, torna-se mulher". Com efeito, a conceituada frase da filósofa francesa demonstra como os papéis de gênero foram pré-moldados e, com isso, a caracterização do feminino fora escanteada. Nesse sentido, no cenário político brasileiro, essa assimetria também é notória. Por conta disso, analisar como a marginalização do "segundo sexo" é a marca de um problemático legado histórico, e como suas consequências disso ressoam até os dias hodiernos, é um passo fundamental para mitigar tamanha desigualdade.
Primeiramente, deve-se ater ao fato de que os primeiros registros já destacam a discrepância na ocupação dos indivíduos na sociedade em relação ao seu ao sexo. Acerca disso, a Grécia Antiga, berço da democracia, exemplifica essa questão, pois, mesmo transgredindo os modelos da época, permitindo que a população escolha os seus representantes, também delimitava o conceito de cidadania, excluindo, assim, as mulheres do processo eleitoral. Logo, fica claro que, se na política atual, 82,3% da Câmara dos Deputados é composta por homens, como apontado por uma matéria do portal G1, muito se deve a uma longa sucessão secular que ainda está muito longe de ser superada.
Consequentemente, uma vez que as mulheres não participam do processo legislativos, as pautas tão fundamentais para a igualdade de gênero acabam sendo, drasticamente, retardadas. No que concerne a essa premissa, o fenômeno, "Barbie", filme de Greta Garwing, explora a importância da representatividade através da hipérbole de um mundo, essencialmente, falocêntrico, que, mesmo enaltecendo a figura feminina através de ideias autônomos e emancipados, retifica seu papel como objetos de consumo e marginaliza seus locais como coadjuvantes na construção do desenvolvimento coletivo. Logo, quando as marcas do patriarcado ecoam em todas as esferas da sociedade, a inserção das principais vítimas desse sintoma se concretiza como a única forma de mudança.
Logo, em virtude desse panorama, fica nítido a necessidade de ações que transformem a atual conjetura social. Para isso, o Legislativo, entidade máxima na formulação de leis no país, deverá garantir que a proporção entre mulheres e homens no Senado seja equilibrada. Isso será possível por meio da criação da lei "política sem gênero", que garantirá que nenhum partido atue com uma diferença de maior do 10% no sexo dos membros envolvidos. Com isso, espera-se que, paulatinamente, a igualdade de gênero no Brasil se torne cada vez mais possível e a lembrança acerca da existência de um "segundo sexo" se limite aos acervos das bibliotecas.
Primeiramente, deve-se ater ao fato de que os primeiros registros já destacam a discrepância na ocupação dos indivíduos na sociedade em relação ao seu ao sexo. Acerca disso, a Grécia Antiga, berço da democracia, exemplifica essa questão, pois, mesmo transgredindo os modelos da época, permitindo que a população escolha os seus representantes, também delimitava o conceito de cidadania, excluindo, assim, as mulheres do processo eleitoral. Logo, fica claro que, se na política atual, 82,3% da Câmara dos Deputados é composta por homens, como apontado por uma matéria do portal G1, muito se deve a uma longa sucessão secular que ainda está muito longe de ser superada.
Consequentemente, uma vez que as mulheres não participam do processo legislativos, as pautas tão fundamentais para a igualdade de gênero acabam sendo, drasticamente, retardadas. No que concerne a essa premissa, o fenômeno, "Barbie", filme de Greta Garwing, explora a importância da representatividade através da hipérbole de um mundo, essencialmente, falocêntrico, que, mesmo enaltecendo a figura feminina através de ideias autônomos e emancipados, retifica seu papel como objetos de consumo e marginaliza seus locais como coadjuvantes na construção do desenvolvimento coletivo. Logo, quando as marcas do patriarcado ecoam em todas as esferas da sociedade, a inserção das principais vítimas desse sintoma se concretiza como a única forma de mudança.
Logo, em virtude desse panorama, fica nítido a necessidade de ações que transformem a atual conjetura social. Para isso, o Legislativo, entidade máxima na formulação de leis no país, deverá garantir que a proporção entre mulheres e homens no Senado seja equilibrada. Isso será possível por meio da criação da lei "política sem gênero", que garantirá que nenhum partido atue com uma diferença de maior do 10% no sexo dos membros envolvidos. Com isso, espera-se que, paulatinamente, a igualdade de gênero no Brasil se torne cada vez mais possível e a lembrança acerca da existência de um "segundo sexo" se limite aos acervos das bibliotecas.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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