- 20 Out 2023, 14:06
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Na obra "A República", o filósofo grego Platão idealiza a existência de uma sociedade perfeita, livre de desordens e problemas, na qual o povo trabalha em conjunto para solucionar os obstáculos. Para além da produção literária, com ênfase na sociedade brasileira hodierna, evidencia-se uma realidade oposta aos ideais platônicos, visto que a sub-representação feminina na política é um obstáculo a ser combatido. Nesse viés, é primordial analisar a negligência estatal e a lacuna educacional como fatores que auxiliam na perpetuação da problemática.
À priori, é necessário destacar como a negligência estatal está relacionada a temática. Segundo o artigo 5.° da Constituição Federal de 1988 "é dever do Estado desenvolver medidas para eliminar a discriminação contra a mulher na vida política pública", no entanto, é notório que essa não é uma realidade feminina do Brasil, uma vez que a nítida a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para mitigar as fraudes nas cotas femininas durante o período de candidaturas eleitorais dos partidos políticos brasileiros, ação que acarreta na diminuição de candidatas mulheres nas urnas eletrônicas. Dessa forma, é imprescindível que o Estado tome atitudes que vivem alterar essa realidade presente na política.
Ademais, cabe salientar como a lacuna educacional, nos moldes predominantes no Brasil, representa outra entrave no que tange a baixa participação feminina na política. Sob essa ótica, fundamenta-se o pensamento do líder sul-africano Nelson Mandela, que afirmava: "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Nesse sentido, é evidente que a falta de incentivo que as mulheres recebem, desde a infância, para assumirem posições de autoridade, principalmente em um contexto de liderança nacional, ocasiona a sub-representação política feminina, uma vez que, desde muito pequenas, as meninas são educadas para se tornarem mães e donas de casa.
Diante do exposto, portanto, fica claro que medidas precisam ser tomadas para solucionar os desafios supracitados. Desse modo, cabe ao Ministério Público, cujo dever, de acordo com "Constituição Cidadã", é garantir os interesses sociais e individuais, cobre do Estado ações concretas com o objetivo de mitigar as dificuldades em relação a falta de participação feminina na política brasileira. Dentre essas medidas, deve-se incluir a implementação de leis mais rígidas para a punição dos cidadãos que fraudarem cotas femininas, além da realização de palestras nas escolas, ministradas por deputadas, senadoras e prefeitas, visando incentivar o aumento das candidaturas femininas do futuro. Com essas medidas, a percepção platônica e o bem-estar social poderão ser alcançados.
À priori, é necessário destacar como a negligência estatal está relacionada a temática. Segundo o artigo 5.° da Constituição Federal de 1988 "é dever do Estado desenvolver medidas para eliminar a discriminação contra a mulher na vida política pública", no entanto, é notório que essa não é uma realidade feminina do Brasil, uma vez que a nítida a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para mitigar as fraudes nas cotas femininas durante o período de candidaturas eleitorais dos partidos políticos brasileiros, ação que acarreta na diminuição de candidatas mulheres nas urnas eletrônicas. Dessa forma, é imprescindível que o Estado tome atitudes que vivem alterar essa realidade presente na política.
Ademais, cabe salientar como a lacuna educacional, nos moldes predominantes no Brasil, representa outra entrave no que tange a baixa participação feminina na política. Sob essa ótica, fundamenta-se o pensamento do líder sul-africano Nelson Mandela, que afirmava: "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Nesse sentido, é evidente que a falta de incentivo que as mulheres recebem, desde a infância, para assumirem posições de autoridade, principalmente em um contexto de liderança nacional, ocasiona a sub-representação política feminina, uma vez que, desde muito pequenas, as meninas são educadas para se tornarem mães e donas de casa.
Diante do exposto, portanto, fica claro que medidas precisam ser tomadas para solucionar os desafios supracitados. Desse modo, cabe ao Ministério Público, cujo dever, de acordo com "Constituição Cidadã", é garantir os interesses sociais e individuais, cobre do Estado ações concretas com o objetivo de mitigar as dificuldades em relação a falta de participação feminina na política brasileira. Dentre essas medidas, deve-se incluir a implementação de leis mais rígidas para a punição dos cidadãos que fraudarem cotas femininas, além da realização de palestras nas escolas, ministradas por deputadas, senadoras e prefeitas, visando incentivar o aumento das candidaturas femininas do futuro. Com essas medidas, a percepção platônica e o bem-estar social poderão ser alcançados.