De acordo com Jean Paul Sartre, em sua teoria “Acomodação Social”, existem assuntos que são silenciados socialmente. Nota-se a concretização dessa premissa em relação ao tabagismo entre os jovens no Brasil. Diante disso, é notável a importância do descaso governamental e da mídia para o agravamento do problema.
Nesse sentido, as falhas governamentais interferem na resolução do impasse. Segundo o teórico político Thomas Hobbes, o Estado é responsável pela organização em uma sociedade, sendo assim, responsável por resoluções de problemas. É nítido o erro do Estado brasileiro ao não se responsabilizar pelo grande número de jovens que consomem tabaco, tal hábito é alimentado pela facilidade de acesso e pela falta de informação mediante o assunto. Como consequência, cresce o interesse de pessoas que nunca tiveram contato com o produto.
Além disso, a mídia também possui um papel importante na discussão. Percebe-se que, apesar de propagandas que incentivam o uso do tabaco serem proibidas do país, os meios de comunicação não estão interessados em propagar os malefícios causados por esse hábito. Dessa forma, há uma visão distorcida do modo de vida adquirido a partir desse vício sendo exposta em redes sociais – meios frequentados majoritariamente por jovens – em consequência, há uma romantização do uso do tabaco.
Fica evidente, portanto, que são fundamentais a criação de alternativas para amenizar o impasse citado. Para isso, o Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Educação, devem promover campanhas educativas por meio de palestras com especialistas na área, sobre os malefícios do consumo do tabaco. Isso com a finalidade de conscientizar a população jovem. Logo, o tabagismo será intermediado no século XXI.