No livro "Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais", Jaron Lanier explora como as redes sociais e seus algoritmos são projetados para manipular os usuários, transformando-os em consumidores passivos de informações e produtos. Sob uma ótica aprofundada, Lanier demonstra que esse processo de manipulação leva ao uso excessivo dessas plataformas, o que, por sua vez, agrava os transtornos mentais. Diante disso, torna-se essencial compreender as razões que impulsionam esse vício e sua relação com o deterioramento da saúde mental.
Diante desse cenário, constata-se que os meios digitais empregam técnicas projetadas para prender a atenção dos usuários, gerando um vício crescente. Nessa perspectiva, o cientista da computação Tristan Harris, entrevistado no documentário "O dilema das redes sociais", afirma que todas as interações nos ambientes virtuais são compiladas em um modelo que permite prever os conteúdos mais relevantes para os internautas, instigando-os a se manterem conectados por mais tempo. Contudo, essa prática demonstra-se nociva, pois, segundo a plataforma DataReportal, aproximadamente 68% da população brasileira possui perfis nas mídias sociais em 2025, o que representa um aumento significativo em relação aos 47% registrados em 2015. Esses números evidenciam o caráter aprisionador do sistema de recomendação, confirmando as críticas de Harris e os alertas de Lanier sobre a manipulação e o vício digital.
Em consequência do exposto, é evidente que a dependência dos espaços online resulta na degeneração do bem-estar psicológico. Nesse viés, o filósofo Marshall McLuhan, em 1964, já estudava a influência dos meios digitais na visão de mundo, afirmando que a maneira como uma informação é entregue possui tanto impacto quanto o conteúdo em si, moldando, assim, a percepção da realidade. Esse pensamento se mantém pertinente, como evidenciado por dados de uma matéria do site Veja, que indicam que 45% dos casos de ansiedade em jovens estão relacionados ao uso excessivo de redes sociais. Ademais, especialistas apontam que a dinâmica de exibição de momentos idealizados nas redes sociais contribui para a distorção da realidade, criando uma pressão para alcançar padrões muitas vezes inalcançáveis. Esse processo, por sua vez, reforça o controle da percepção do indivíduo sobre seu ambiente, conforme já descrito por McLuhan.
Diante do exposto, é possível concluir que o uso excessivo das redes sociais tem se mostrado uma grande ameaça ao bem-estar psicológico dos indivíduos, como demonstrado por diversos estudiosos e especialistas. Portanto, é crucial que o Ministério da educação, juntamente com as escolas, implementem programas de educação digital por meio de palestras e disciplinas sobre o uso consciente das redes sociais, visando reduzir a dependência digital e promover o uso equilibrado da tecnologia. Além disso, cabe ao Ministério da saúde e psicólogos especializados ampliarem o acesso ao suporte psicológico gratuito, por meio da expansão de centros de atendimento psicológico e inclusão de suporte digital. Dessa forma, será possível evitar a manipulação alertada por Lanier e reduzir os índices dos meios digitais estudados por McLuhan.
Em vista dos argumentos apresentados, o uso excessivo das redes sociais compromete o bem-estar psicológico, como apontam diversos especialistas. Para mitigar esse problema, o Ministério da Educação, responsável pelas diretrizes educacionais, deve promover programas de educação digital por meio de palestras e atividades interativas sobre o uso consciente da internet, a fim de reduzir a dependência digital e promover o uso equilibrado da tecnologia. Além disso, o Ministério da Saúde, responsável por formular e implementar políticas públicas de saúde, deve ampliar o acesso ao suporte psicológico gratuito através da expansão de centros de atendimento e recursos digitais. Assim, será possível minimizar a manipulação alertada por Lanier e os impactos estudados por McLuhan.

Eiii! Amei como você trouxe referências como Jaron Lanier e Tristan Harris, dando uma base sólida à sua argumentação sobre a influência negativa das redes sociais na saúde mental. Você detalhou bem o impacto dos algoritmos, mas senti falta de explorar o lado positivo da tecnologia também, sabe? Na proposta de intervenção, você foi super detalhista e articulou bem os agentes e ações, mas poderia ter diversificado um pouco mais as soluções apresentadas. Nota 800 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 160).