- 09 Nov 2022, 19:48
#103563
“Abaixa a sua voz, abaixa a sua mão” – são trechos citados na música “100%
feminista” das cantoras MC Carol e Karol Conká. Na composição brasileira é
retratada a violência sofrida pelas mulheres e os desafios para enfrentá-la.
Similarmente a “100% feminista” encontra-se milhares de mulheres que sofrem
cotidianamente com a violência de gênero persistente no cenário brasileiro, que
assim como na composição é algo que precisa ser combatido. Essa realidade é
causada não só pela displicência populacional, como também pela ineficiência
legislativa.
Diante desse cenário, é perceptível que a violência de gênero ainda persiste no
território brasileiro devido a maneira que a população age sobre tais
acontecimentos. Acerca disso, a filósofa alemã Hannah Arendt em seu discurso
de “Banalidade do mal”, discorre que devido a massificação da sociedade, as
pessoas tornaram-se incapazes de fazer julgamentos morais, tornando o mal
como algo banal. Sob essa ótica, pessoas do próprio corpo social não se
importam com os casos de violência existentes no país, tratam o assunto como
algo comum em decorrência da frequência que ocorre. Desse modo, além de
colocar as mulheres em risco, resulta na normalização dos casos de hostilidade
contra as mesmas, tornando o problema cada vez mais persistente no Brasil.
Ademais, a constância da violência contra a mulher é causada sobretudo, pela
ineficiência legislativa. Tal situação é vista na telenovela brasileira “O outro lado
do paraíso”, exibida pela Rede Globo, que tem como temática a história de Clara
Tavares, uma mulher que sofre agressões físicas constantes do companheiro,
porém tem receio de denunciar. Fora da ficção, encontra-se a difícil realidade
das mulheres brasileiras, muitas não denunciam devido ao próprio processo de
leis no Brasil, por mais que ela esteja no papel, suas medidas ou a falta delas,
não são suficientes para a garantia da proteção das mulheres aos variados tipos
de violência ocorridos, o que torna algo persistente na sociedade e causa,
consequentemente, o silenciamento da maioria delas.
Portanto, casos de violência contra a mulher devem ser denunciados para que
esse crime não se perpetue no território nacional. Para isso, cabe ao Ministério
da Justiça, seguir adequadamente a Lei Maria da Penha, para que atos de
violência de gênero sejam denunciados e punidos. Por meio de campanhas nos
meios de comunicação é necessário informar a gravidade da situação,
incentivando a realização de denúncias. Dessa forma, a população iria ter um
melhor conhecimento sobre esses acontecimentos e a justiça seria efetuada de
maneira adequada, para que crimes como este não passem impunes e não
ocorram mais casos de violência contra a mulher na sociedade brasileira.
feminista” das cantoras MC Carol e Karol Conká. Na composição brasileira é
retratada a violência sofrida pelas mulheres e os desafios para enfrentá-la.
Similarmente a “100% feminista” encontra-se milhares de mulheres que sofrem
cotidianamente com a violência de gênero persistente no cenário brasileiro, que
assim como na composição é algo que precisa ser combatido. Essa realidade é
causada não só pela displicência populacional, como também pela ineficiência
legislativa.
Diante desse cenário, é perceptível que a violência de gênero ainda persiste no
território brasileiro devido a maneira que a população age sobre tais
acontecimentos. Acerca disso, a filósofa alemã Hannah Arendt em seu discurso
de “Banalidade do mal”, discorre que devido a massificação da sociedade, as
pessoas tornaram-se incapazes de fazer julgamentos morais, tornando o mal
como algo banal. Sob essa ótica, pessoas do próprio corpo social não se
importam com os casos de violência existentes no país, tratam o assunto como
algo comum em decorrência da frequência que ocorre. Desse modo, além de
colocar as mulheres em risco, resulta na normalização dos casos de hostilidade
contra as mesmas, tornando o problema cada vez mais persistente no Brasil.
Ademais, a constância da violência contra a mulher é causada sobretudo, pela
ineficiência legislativa. Tal situação é vista na telenovela brasileira “O outro lado
do paraíso”, exibida pela Rede Globo, que tem como temática a história de Clara
Tavares, uma mulher que sofre agressões físicas constantes do companheiro,
porém tem receio de denunciar. Fora da ficção, encontra-se a difícil realidade
das mulheres brasileiras, muitas não denunciam devido ao próprio processo de
leis no Brasil, por mais que ela esteja no papel, suas medidas ou a falta delas,
não são suficientes para a garantia da proteção das mulheres aos variados tipos
de violência ocorridos, o que torna algo persistente na sociedade e causa,
consequentemente, o silenciamento da maioria delas.
Portanto, casos de violência contra a mulher devem ser denunciados para que
esse crime não se perpetue no território nacional. Para isso, cabe ao Ministério
da Justiça, seguir adequadamente a Lei Maria da Penha, para que atos de
violência de gênero sejam denunciados e punidos. Por meio de campanhas nos
meios de comunicação é necessário informar a gravidade da situação,
incentivando a realização de denúncias. Dessa forma, a população iria ter um
melhor conhecimento sobre esses acontecimentos e a justiça seria efetuada de
maneira adequada, para que crimes como este não passem impunes e não
ocorram mais casos de violência contra a mulher na sociedade brasileira.