Segundo Nelson Mandela, ex-presidente da África do sol, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Entretanto, a questão de um voto não consciente na promoção de uma sociedade mais justa é contrária ao ponto de vista de Nelson, percebesse que tal problema é causado por desinteresse social e troca de favores entre políticos e eleitores.

Em primeiro análise, é importante destacar que o desinteresse social a um voto consciente é uma problemática. Nesse sentido, o filósofo Platão defendia que não há problemas com as pessoas que não gostam de princípios políticos, mas elas serão governadas por aquelas que os apreciam. No entanto, os indivíduos que não enxergam a importância do seu voto estão deixando de fazer a diferença para uma sociedade mais igualitária. Assim, a união da população é indispensável para garantir o bem-estar coletivo e combater os efeitos dessa adversidade.

Em segundo lugar, cabe analisar que a venda de voto em troca de ações para a comunidade é uma das principais causas de um voto não consciente. Além disso, durante a República velha, período marcado pelo coronelismo foi-se utilizado a compra de votos para por políticos aos cargos, com utilização de abuso de poder econômico, percebe-se que isto permanece até os dias atuais, pois muitos se sentem obrigados a aceitar as ofertas dos políticos por necessidade. Assim, fica evidente a necessidade de solucionar tal problemática.

Portanto, é necessário a urgência de propostas governamentais que alterem este cenário. Desse modo, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral-órgão responsável por organizar o processo eleitoral no Brasil-, juntamente com o Ministério da Educação promover campanhas de conscientização do voto. Tal reconstrução terá como finalidade tornar a sociedade mais justa. Assim, com ações conscientes e coletivas, pode-se construir um futuro mais justo e igualitário para as próximas gerações.