- 02 Nov 2023, 01:30
#124297
Com o caminhar da Revolução Industrial, diversos problemas surgiram por meio do crescimento descontrolado dos centros urbanos — líderes no direcionamento de investimentos no cenário nacional —, e também da população. Dentre os diversos aspectos deixados em segundo plano, tem-se a democratização do acesso ao cinema no Brasil, que não acompanhou com mesma intensidade e abrangência o processo de urbanização, privando muitos cidadãos não somente do lazer, mas também da cultura. Partindo desse princípio, tem-se como principais fatores potencializadores da dificuldade de contato com a indústria cinematográfica tanto a heterogeneidade da distribuição de recursos financeiros sobre o território, como também a falta de incentivo para que a população frequentasse esses locais.
Nessa perspectiva, partindo do pressuposto de que, desde a colonização do Brasil, determinadas partes do território recebem incentivos e valores exponencialmente maiores designados à implantação de meios que permitam o acesso à cultura, em detrimento das áreas que são esquecidas nesse aspecto, percebe-se que o olhar econômico se sobressai sobre a busca por atender os interesses sociais. Assim, nota-se que a atenção homogênea, que enxerga o país como um todo, não é aplicada no contexto brasileiro, permitindo que apenas áreas mais atrativas recebam o benefício da disponibilidade de um cinema para a comunidade, não havendo a popularidade do acesso para áreas menos atrativas, isto é, demograficamente “desocupadas”.
Ademais, assim como retrata o seriado mexicano O Chaves, quando o protagonista, limitado às margens da sociedade, tem a chance de frequentar pela primeira vez um cinema, este encontra-se em notável estado de êxtase e animação. Da mesma forma, em uma realidade fora das telas, essa sensação também poderia ser experimentada pelos indivíduos. No entanto os elevados custos de deslocamento e do ingresso encontram-se fora das condições apresentadas pela maior parte da população, não havendo incentivo algum para que se busque procurar tal local específico com a finalidade de acessar os conteúdos exibidos, momento em que recorre-se, muitas vezes, à prática da pirataria.
Diante do exposto, é indiscutível a necessidade de superar os obstáculos que limitam as fronteiras da democratização do acesso ao cinema no Brasil. Logo, cabe ao Ministério da Fazenda, em conjunto com o da Cultura, ampliar o acesso ao cinema no país através de um direcionamento de investimentos menos desigual em toda sua extensão, e também de políticas públicas que tornem os locais em questão mais acessíveis à população, trazendo à realidade da nação maior contato com a cinematografia. Dessa forma, o Brasil, mesmo com seu longínquo território e sua grande população, poderia ser um país que assim como traz o povo para participar da política, também o traria para participar da cultura que dispõe.
Nessa perspectiva, partindo do pressuposto de que, desde a colonização do Brasil, determinadas partes do território recebem incentivos e valores exponencialmente maiores designados à implantação de meios que permitam o acesso à cultura, em detrimento das áreas que são esquecidas nesse aspecto, percebe-se que o olhar econômico se sobressai sobre a busca por atender os interesses sociais. Assim, nota-se que a atenção homogênea, que enxerga o país como um todo, não é aplicada no contexto brasileiro, permitindo que apenas áreas mais atrativas recebam o benefício da disponibilidade de um cinema para a comunidade, não havendo a popularidade do acesso para áreas menos atrativas, isto é, demograficamente “desocupadas”.
Ademais, assim como retrata o seriado mexicano O Chaves, quando o protagonista, limitado às margens da sociedade, tem a chance de frequentar pela primeira vez um cinema, este encontra-se em notável estado de êxtase e animação. Da mesma forma, em uma realidade fora das telas, essa sensação também poderia ser experimentada pelos indivíduos. No entanto os elevados custos de deslocamento e do ingresso encontram-se fora das condições apresentadas pela maior parte da população, não havendo incentivo algum para que se busque procurar tal local específico com a finalidade de acessar os conteúdos exibidos, momento em que recorre-se, muitas vezes, à prática da pirataria.
Diante do exposto, é indiscutível a necessidade de superar os obstáculos que limitam as fronteiras da democratização do acesso ao cinema no Brasil. Logo, cabe ao Ministério da Fazenda, em conjunto com o da Cultura, ampliar o acesso ao cinema no país através de um direcionamento de investimentos menos desigual em toda sua extensão, e também de políticas públicas que tornem os locais em questão mais acessíveis à população, trazendo à realidade da nação maior contato com a cinematografia. Dessa forma, o Brasil, mesmo com seu longínquo território e sua grande população, poderia ser um país que assim como traz o povo para participar da política, também o traria para participar da cultura que dispõe.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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