- 09 Nov 2023, 12:52
#125863
Aldous Huxley, escritor inglês, defende que os fatos não deixam de existir só porque são ignorados. Tal perspectiva é verificada nos desafios para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres, uma vez que mesmo exposta sua gravidade, continua assolando a sociedade na atualidade, já que essas mulheres têm seu trabalho pouco reconhecido e invalidado. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema, que se enraiza na desigualdade social bem como no silenciamento midiático.
Nesse cenário, em primeiro plano, é imprescindível atentar para a assimetria social presente na questão. "Isonomia" é a garantia de direitos e oportunidades iguais em situações diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica na valorização do trabalho de cuidado exercido pelas mulheres brasileiras, visto que a sociedade patriarcal subjulga, marginaliza e exclui tal parcela da população ao remunerá-la baseada em seu sexo, o que fomenta no imaginário coletivo a atróz ideologia de invalidez do trabalho feminino, indo contra a definição de isonomia. Dessa forma, vê-se a urgência de proporcionar oportunidades para esse grupo.
Além disso, a desinformação social ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Chimamanda Adichie alerta que os estereótipos limitam o pensamento humano. Tais estereótipos crescem na inércia dos cidadãos acerca da importância da validação do trabalho de cuidado realizado por mulheres tendo em vista sua invisibilidade perante a sociedade, já que a mídia - principal canal de disseminação de informações - não expõe tal importância, o que cria uma enorme lacuna de representatividade nos serviços indispensáveis realizados por essas mulheres, que representam parcela significativa da população brasileira. Logo, é preciso quebrar esses padrões por meio de narrativas plurais.
Portanto, faz-se necessário que o problema seja dissolvido. Para isso, o Youtube deve criar uma série de vídeos sobre a importância do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil, por meio de entrevistas com sociólogos e algumas cuidadoras, a fim de preencher a enorme lacuna de representatividade que impera. Paralelamente, é preciso intervir sobre a discrepância socioeconômica presente. Para que isso seja feito, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos a grupos excluídos, com o fito de reverter a disparidade social existente. Tais ações podem, ainda, conter divulgação em canais midiáticos diversos - rádio, tv e internet - para que toda população tome conhecimento. Dessarte, os fatos não serão mais ignorados e poderão deixar de existir.
Nesse cenário, em primeiro plano, é imprescindível atentar para a assimetria social presente na questão. "Isonomia" é a garantia de direitos e oportunidades iguais em situações diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica na valorização do trabalho de cuidado exercido pelas mulheres brasileiras, visto que a sociedade patriarcal subjulga, marginaliza e exclui tal parcela da população ao remunerá-la baseada em seu sexo, o que fomenta no imaginário coletivo a atróz ideologia de invalidez do trabalho feminino, indo contra a definição de isonomia. Dessa forma, vê-se a urgência de proporcionar oportunidades para esse grupo.
Além disso, a desinformação social ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Chimamanda Adichie alerta que os estereótipos limitam o pensamento humano. Tais estereótipos crescem na inércia dos cidadãos acerca da importância da validação do trabalho de cuidado realizado por mulheres tendo em vista sua invisibilidade perante a sociedade, já que a mídia - principal canal de disseminação de informações - não expõe tal importância, o que cria uma enorme lacuna de representatividade nos serviços indispensáveis realizados por essas mulheres, que representam parcela significativa da população brasileira. Logo, é preciso quebrar esses padrões por meio de narrativas plurais.
Portanto, faz-se necessário que o problema seja dissolvido. Para isso, o Youtube deve criar uma série de vídeos sobre a importância do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil, por meio de entrevistas com sociólogos e algumas cuidadoras, a fim de preencher a enorme lacuna de representatividade que impera. Paralelamente, é preciso intervir sobre a discrepância socioeconômica presente. Para que isso seja feito, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos a grupos excluídos, com o fito de reverter a disparidade social existente. Tais ações podem, ainda, conter divulgação em canais midiáticos diversos - rádio, tv e internet - para que toda população tome conhecimento. Dessarte, os fatos não serão mais ignorados e poderão deixar de existir.