- 07 Mai 2024, 16:48
#129286
A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, que padroniza-se pela ausência de problemas no corpo social. Entretanto, o Brasil hodierno contraria os planos de More, uma vez que essa realidade não é detectada, visto que o trabalho de cuidado exercido pela mulher se encontra imperceptível. Dessa forma, esse cenário nefasto caracteriza-se tanto pela negligência governamental como também pela lenta mudança da mentalidade social.
Ressalta-se, a princípio, a indiligência governamental. Conforme Aristóteles, a base de uma sociedade é a justiça. No entanto, para a justiça ser exercida é preciso atentar para as necessidades da população, e uma dessas necessidades é justamente a valorização do trabalho de cuidadora doméstica, que precisa-se de mais assistência, já que é um trabalho que produz renda para a economia do país, mas que infelizmente ainda é mal remunerado. Dessa forma, contrariando a afirmação de São Tomás de Aquino, de que todas as pessoas merecem ser tratadas com a mesma importância, aplicando-se também ao âmbito trabalhista.
Ademais cabe atentar a modificação tardia da mentalidade social. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar, sob essa lógica é possível analisar que a invisibilidade do ofício de cuidado feito pelo público feminino, é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, que permanece desde o Brasil Colonial. Já que os afazeres domésticos sempre foi visto como obrigação da mulher e não trabalho propriamente dito.
Portanto, o Estado, haja vista a sua função de visar alguém coletivo, deve criar mais leis trabalhistas, por meio de verbas, a fim de priorizar mais as cuidadores domésticas. Além disso, os Meios Midiáticos devem trazer esse debate mais à tona, para que a população se conscientize. Só assim, os planos de More estarão cada vez mais perto de se concretizarem.
Ressalta-se, a princípio, a indiligência governamental. Conforme Aristóteles, a base de uma sociedade é a justiça. No entanto, para a justiça ser exercida é preciso atentar para as necessidades da população, e uma dessas necessidades é justamente a valorização do trabalho de cuidadora doméstica, que precisa-se de mais assistência, já que é um trabalho que produz renda para a economia do país, mas que infelizmente ainda é mal remunerado. Dessa forma, contrariando a afirmação de São Tomás de Aquino, de que todas as pessoas merecem ser tratadas com a mesma importância, aplicando-se também ao âmbito trabalhista.
Ademais cabe atentar a modificação tardia da mentalidade social. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar, sob essa lógica é possível analisar que a invisibilidade do ofício de cuidado feito pelo público feminino, é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, que permanece desde o Brasil Colonial. Já que os afazeres domésticos sempre foi visto como obrigação da mulher e não trabalho propriamente dito.
Portanto, o Estado, haja vista a sua função de visar alguém coletivo, deve criar mais leis trabalhistas, por meio de verbas, a fim de priorizar mais as cuidadores domésticas. Além disso, os Meios Midiáticos devem trazer esse debate mais à tona, para que a população se conscientize. Só assim, os planos de More estarão cada vez mais perto de se concretizarem.