- 03 Nov 2023, 08:49
#124597
Na Grécia Antiga, mais precisamente em Atenas, para ser considerado um cidadão o indivíduo deveria atender uma série de requisitos: ser um homem livre, com mais de vinte e um anos e nascido e criado em Atenas. Paralelamente, na realidade atual brasileira observamos que para ter acesso a cidadania não basta apenas ser uma pessoa, tem que ser registrada. Porém o que não é discutido no ámbito social, é o número estrondoso de brasileiros sem documento, que são invisibilizados . Logo, as raízes do problema são o pensamento preconceituoso da sociedade e a omissão estatal.
Em primeira análise, o pensamento preconceituoso da sociedade é uma das entraves do problema. Segundo a afirmação da filósofa francesa Simone de Beavoir que, mais escandalosa que a ocorrência de uma problemática é o fato de nos acostumarmos com ela. Seguindo essa linha de raciocínio o fato de ignorarmos as pessoas não registradas, uma vez que esta discução não se expande ao fato do direito a documentação, pelo contrário, a exclusão gerada devido ao pensamento social as afastam e perpetua a negligência ao registro pessoal. Assim, o problema persiste e se agrava devido ao silenciamento desse empasse.
Em uma segunda análise, a omissão estatal se apresenta como uma das raízes da problemática. A constituição de 1988, conhecida também como constituição cidadã, garante uma série de direitos impressindíveis aos brasileiros. Nesse contexto, os invisíveis se tornam incapazes de desfrutar desses direitos já que não são considerados cidadãos. Não podem trabalhar, ter benefícios sociais disponibilizados pelo governo ou ao menos estudar, criando desta maneira um ciclo de violência moral, pois, são marginalizados e excluídos da sociedade.
Portanto, um problema não deixa de existir só porque é silenciado. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação em parceria como o Governo Federal, tomar medidas para desconstruir a invisibilidade dos brasileiros, por meio de palestras, campanhas e multirões para registrar documentos, a fim de diminuir o número de pessoas não registradas, bem como concientizar a população sobre o assunto. Além disso, nos multirões podem ser promovidas cursos profissionalizantes para estes indivíduos, vizando a inserção no mercado de trabalho, após a retirada da carteira de trabalho. Somente assim, a problemática tomará a devida dimensão e os brasileiros desfrutarão de seus direitos, como garantido na constituição.
Em primeira análise, o pensamento preconceituoso da sociedade é uma das entraves do problema. Segundo a afirmação da filósofa francesa Simone de Beavoir que, mais escandalosa que a ocorrência de uma problemática é o fato de nos acostumarmos com ela. Seguindo essa linha de raciocínio o fato de ignorarmos as pessoas não registradas, uma vez que esta discução não se expande ao fato do direito a documentação, pelo contrário, a exclusão gerada devido ao pensamento social as afastam e perpetua a negligência ao registro pessoal. Assim, o problema persiste e se agrava devido ao silenciamento desse empasse.
Em uma segunda análise, a omissão estatal se apresenta como uma das raízes da problemática. A constituição de 1988, conhecida também como constituição cidadã, garante uma série de direitos impressindíveis aos brasileiros. Nesse contexto, os invisíveis se tornam incapazes de desfrutar desses direitos já que não são considerados cidadãos. Não podem trabalhar, ter benefícios sociais disponibilizados pelo governo ou ao menos estudar, criando desta maneira um ciclo de violência moral, pois, são marginalizados e excluídos da sociedade.
Portanto, um problema não deixa de existir só porque é silenciado. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação em parceria como o Governo Federal, tomar medidas para desconstruir a invisibilidade dos brasileiros, por meio de palestras, campanhas e multirões para registrar documentos, a fim de diminuir o número de pessoas não registradas, bem como concientizar a população sobre o assunto. Além disso, nos multirões podem ser promovidas cursos profissionalizantes para estes indivíduos, vizando a inserção no mercado de trabalho, após a retirada da carteira de trabalho. Somente assim, a problemática tomará a devida dimensão e os brasileiros desfrutarão de seus direitos, como garantido na constituição.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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