- 11 Out 2022, 23:43
#100652
A obra "Segunda Classe", pintada por Tarsila do Amaral, retrata a discriminação de indivíduos dentro de um Estado apesar de, legalmente, serem cidadãos. De maneira análoga a realidade, percebe-se que ainda existem grupos escantiados por problemas não combatidos dentro de um país. Com base nesse contexto, torna-se válido discutir as implicações da dificuldade em reduzir as desigualdades regionais no Brasil.
Nesse sentido, destaca-se o constante fluxo migratório inter-regional como uma das consequências da visível desigualdade entre as regiões. Isso acontece porque, tolhidos por dificuldades econômicas e regionais (como fome e seca), naturalizados de uma região deslocam-se para outras em busca de melhores oportunidades e condições de vida. Tal situação se assemelha ao quadro "Os retirantes", de Cândido Portinari, que demonstra a fuga de nordestinos das terríveis condições do lugar.
Ademais, percebe-se a continuidade da pobreza em regiões onde a desigualdade é maior. Essa questão ocorre devido à negligência imposta a população que permanece na zona sobrevivendo a situações de extrema precariedade. Situação que se mantém atual e é exposta através da FGV quando analisa que 27 milhões de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza e pode, ainda, ser somada ao fato do Brasil se manter como o 9° país mais desigual do mundo, segundo o IBGE.
Portanto, ao entender que a migração interna e a pobreza social são consequências da dificuldade em redução as desigualdades inter-regionais, faz-se necessário que esse grave problema seja, urgentemente, resolvido. Assim, cabe ao Governo Federal, através do Ministério de Desenvolvimento Reginal, fortalecer projetos de distribuição de renda de acordo à realidade de cada região. Tal ação ocorrerá por meio da implantação de um Projeto Nacional de Auxílio Regional com objetivo de corrigir desigualdades mantidas historicamente.
Nesse sentido, destaca-se o constante fluxo migratório inter-regional como uma das consequências da visível desigualdade entre as regiões. Isso acontece porque, tolhidos por dificuldades econômicas e regionais (como fome e seca), naturalizados de uma região deslocam-se para outras em busca de melhores oportunidades e condições de vida. Tal situação se assemelha ao quadro "Os retirantes", de Cândido Portinari, que demonstra a fuga de nordestinos das terríveis condições do lugar.
Ademais, percebe-se a continuidade da pobreza em regiões onde a desigualdade é maior. Essa questão ocorre devido à negligência imposta a população que permanece na zona sobrevivendo a situações de extrema precariedade. Situação que se mantém atual e é exposta através da FGV quando analisa que 27 milhões de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza e pode, ainda, ser somada ao fato do Brasil se manter como o 9° país mais desigual do mundo, segundo o IBGE.
Portanto, ao entender que a migração interna e a pobreza social são consequências da dificuldade em redução as desigualdades inter-regionais, faz-se necessário que esse grave problema seja, urgentemente, resolvido. Assim, cabe ao Governo Federal, através do Ministério de Desenvolvimento Reginal, fortalecer projetos de distribuição de renda de acordo à realidade de cada região. Tal ação ocorrerá por meio da implantação de um Projeto Nacional de Auxílio Regional com objetivo de corrigir desigualdades mantidas historicamente.