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Por Brendasouza2
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#121117
"A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos". Essa frase, da filósofa Hannah Arendt, aponta para a importância de os direitos serem mantidos na sociedade. No entanto, no que concerne à questão da universalização saneamento básico, verifica-se uma lacuna na manutenção dos direitos humanos, o que configura um grave problema. Nesse contexto, torna-se evidente como causas as questões socioculturais, bem como a lacuna educacional.

Nessa perspectiva, há a questão da mentalidade social, que influi decisivamente na consolidação do problema. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão da falta de saneamento básico é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em um contexto social degradante, a tendência é adotar esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais complexa.

Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da educação deficitária. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre as consequências da carência de infraestrutura sanitária, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.

Portanto, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Logo, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do estado, proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem desenvolvidas nas semanais culturais dos colégios estaduais. Esses eventos podem ser organizados por meio de atividades práticas, como dramatizações, dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização do assunto, além de palestras de sociólogos que orientem sobre a deficiência em condições sanitárias para os jovens e suas famílias, com embasamento científico, a fim de efetivar a elucidação da população sobre o tema. Dessa forma, a máxima de Hannah Arendt seria concretizada na realidade brasileira.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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