O tempo passa e a violência contra a mulher ainda se encontra presente em nossa sociedade. É possivel ver na mídia, principalmente, na forma de feminicídio, mas as tantas outra facetas do sofrimento feminino estão mais camufladas. Possivelmente, por conta disso, os números que quantificam esse fenômeno do mal, continuam a subir.
A violência física é a mais relatada, porém, na maioria das vezes invisível, a violência psicológica é bastante comum. Juntando ao cativeiro mental, vem também o cárcere privado, em que a mulher perde sua liberdade.
Mesmo com o aumento oficial dos casos de violência contra a mulher, ainda existe uma grande porcentagem de casos não notificados. Além disso, no ano de 2015, somente um terço dos casos em processo tinha sido julgado. Tudo isso somado ao fato de que a maioria das situações de conflito acontecem em casa, faz com que o combate seja ainda mais complexo.
Dentro desses quase dois anos de pandemia, os casos de violência contra a mulher aumentaram consubstancialmente. Quase vinte e cinco por cento das mulheres no Brasil relataram algum tipo de violência que sofreram em 2020.
Diante dos fatores expostos, torna-se imprescindível o desenvolvimento dos trabalhos de investigação dos casos suspeitos de transgressão da Lei Maria da Penha, com o intuito de deter os criminosos antes de praticarem outros atos. Ademais, é importante que a justiça ofereça maior celeridade para julgar os processos e assim, tirar das ruas aqueles que ainda tentam destruir seus lares com covardia.