Em 2017, na cidade de São Paulo, uma jovem sofreu um ataque verbal enquanto se dirigia a uma padaria, o ataque aconteceu devido ao fato da jovem ser da religião Camdomblé. Com isso, percebe-se que a intolerância religiosa no Brasil vem se tornando um grande problema, visto que os casos de intolerância religiosa estão se tornando cada vez mais frequentes. Ademais, problemas como esse possuem raízes profundas, como é o caso dos estereótipos que foram impostos sobre tais religiões e também por conta do racismo.
Conforme visto, os estereótipos são um dos grandes fatores que impulsionam o preconceito com outras religiões, estereótipos como, por exemplo: "Camdomblé faz macumba", "Espiritismo tem ligação com fantasmas", dentre várias outras situações envolvendo os estereótipos, o que acaba manchando de forma negativa a imagem de diversas religiões no Brasil.
Outro fator responsável pelo agravamento da intolerância religiosa é o racismo. Nos casos de ataques, a grande parte foi contra religiões de matriz africana existentes no Brasil. Com isso, fica evidente que o racismo é uma das bases da intolerância religiosa na sociedade atual, o que impactas diretamente pessoas compactuantes a essas religiões.
Observando isso, conclui-se que a intolerância religiosa, é uma questão que precisa ser solucionada com urgência, pois coloca em risco o bem-estar de indivíduos de diferentes religiões. Nesse sentido, nota-se a necessidade de investimentos por parte do governo em campanhas de cunho informativo em redes sociais e locais públicos, de modo a informar e conscientizar, para assim diminuir o, preconceito imposto à essas religiões. Feito isso, espera-se que tais ações minimizem a situação grave atual e garanta maior segurança moral e cultural para todos. Como dizia o filósofo e sociólogo polonês Zigmunt Bauman: "O que muda o mundo não são as crises, mas sim nossa resposta a elas".