Na música “Guardinha da blitz”, de Tayrone Cigano, um homem está visivelmente embriagado, e é parado pela blitz da lei seca, no qual ressalta que parou por sorte. No Brasil, embora esses problemas no trânsito sejam predominantes, não é relevado como deveria, uma vez que o trabalho do agente segue invisibilizado. Isso gera a falta de valorização, tal cenário é desafiador e demanda atenção imediata.

O preconceito estrutural gera a invisibilização do trabalho federal, visto que naturaliza os perigos do trânsito, e desvaloriza o trabalho da lei seca. Isso é explicado por fiscalizações insuficientes, fazendo com que as blitz, mesmo sendo necessárias socialmente, desencadeiam um trabalho mal-remunerado e inconsequência gerada pela desvalorização dos profissionais federais. Assim, muitos deixam o estatuto por trabalhar demais e não tendo a valorização necessária.

Além disso, a omissão do governo reforça esse cenário ao não priorizar políticas públicas de regulamentação do trabalho realizado por exemplos nas fiscais. Embora existam incentivos pontuais, eles não são suficientes. Tal postura do governo é explicada por Maquiavel, conforme no qual o governante prioriza o poder em detrimento do bem-estar das pessoas. Essa lógica se reflete na falta de ação dos poderes públicos frente à falta de remuneração adequada aos profissionais agentes de trânsito.

Portanto, para combater a invisibilidade do trabalho da lei seca no Brasil, o departamento de conscientização nacional do trânsito deve criar políticas que promovam equilíbrio no trânsito e valorização dos agentes, por meio da aplicação de novas ações de blitz e da ampliação de fiscalizações. Essa ação pode ainda conter campanhas de valorização. Como efeito, espera-se atuar sobre a omissão governamental e o preconceito estrutural que existe.