Diante do cenário exposto, é necessário destacar a ausência de políticas públicas eficazes para enfrentar a questão do lixo na sociedade brasileira. Sob essa lógica, segundo o pensador Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar da população. No entanto, essa responsabilidade não tem sido cumprida no Brasil, o que pode ser observado por exemplo, na falta de ações governamentais adequadas e no descaso com as necessidades básicas das parcelas mais vulneráveis da sociedade. Assim, a inércia do poder público e a escassez de iniciativas voltadas á resolução desse problema contribuem para sua permanência no contexto social. Diante disso, torna-se urgente a mudança na postura estatal, a fim de que medidas concretas sejam adotadas em benefício coletivo.
Outrossim, é fundamental destacar a falta de informação social como um fator que agrava esse problema no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), cerca de 58% dos entrevistados afirmam desconhecer completamente seus direitos. Esse dado evidencia que grande parte da população, não sabe quais garantias possui e, por isso, não busca formas de melhorar sua realidade. Ademais, a falta de conhecimento aprofunda a desigualdade social, pois, aqueles que não tem acesso as informações, não usufruem dos seus direitos e permanecem em desvantagem. Logo, é inaceitável que tal situação persista em ações efetivas para reverter esse quadro.
Infere-se, portanto, a necessidade de ações concretas voltadas para enfrentar a questão do lixo na sociedade brasileira. Dessa forma, cabe ao governo federal em parceria com as mídias- conjunto de meios responsáveis pela transmissão de informações-, promover campanhas que informem a população mais vulneráveis a cerca de seus direitos. Essa iniciativa ocorrerá por meio da. Destinação de recursos públicos para o anúncio de vagas inclusivas e palestras educativas. Com tais medidas, será possível minimizar a ausência de políticas públicas e a falta de informação social, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Principais erros: C1 – grafias e crases incorretas (à em vez de á, desconectar hífen) e uso inadequado de conectores; frases longas com pontuação falha. Ex.: “á resolução” e “mídias- conjunto” devem ser corrigidos para “à resolução” e “mídias, conjunto”. C2/C3 – desenvolvimento adequado do tema, uso de referências (Hobbes, UFC) e argumentos alinhados, porém há repetições e fluidez interrompida por vírgulas desnecessárias. Sugestão: reorganizar em parágrafos claros: introdução, argumentos com coesão e conclusão. C4 – conectivos presentes, mas há lapsos de coesão em alguns trechos; intensificar as relações entre ideias. Ex.: usar, além de “Nesse sentido”, conectores de causalidade e *progressão lógica* (portanto, logo, consequentemente). C5 – intervenção apresentada com agente, ação, meio e finalidade, ainda que de forma genérica; manter clareza: agente: governo federal em parceria com mídias; ação: campanhas informativas; meio: mídia, recursos públicos; finalidade: reduzir desigualdade e assegurar direitos. Proposta mais detalhada: especificar ações mensuráveis (metas, prazos, indicadores).}
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