Diante desse cenário, percebe-se que a invisibilidade acerca da saúde mental juvenil é motivada pela ausência de políticas públicas eficazes que busquem regularizar essa problemática. Conforme Émile Durkheim, um dos fundadores da Sociologia, os problemas sociais surgem quando há falhas na integração entre os indivíduos e a sociedade. Dessa forma, a falta de ações governamentais consistentes demonstra a ineficiência do Estado em cumprir seu papel de garantir o bem-estar coletivo, o que contribui para a manutenção do problema. Assim, a carência de políticas públicas adequadas aprofunda as desigualdades e impede o pleno exercício da cidadania, especialmente no que se refere ao cuidado psicológico dos jovens.
Outrossim, o preconceito social ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Nesse contexto, o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra Modernidade Líquida, afirma que a sociedade contemporânea é marcada pela fragilidade das relações e pela ausência de estabilidade nas estruturas sociais. Essa ideia permite compreender que a superficialidade com que a saúde mental é tratada atualmente reflete o distanciamento emocional e a falta de empatia na sociedade moderna. Desse modo, a carência de comprometimento coletivo e de políticas voltadas ao tema intensifica o problema e reforça a necessidade de uma atuação mais consciente da sociedade e das instituições.
Portanto, para que os desafios da saúde mental entre os jovens brasileiros deixem de fazer parte da realidade nacional, medidas precisam ser tomadas. Para isso, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação e da Saúde, deve promover campanhas educacionais e projetos sociais voltados à conscientização sobre a importância do cuidado emocional, a fim de reduzir os casos de sofrimento psicológico entre os jovens. Ademais, é fundamental que a sociedade civil participe ativamente desse processo, cobrando das autoridades a ampliação do acesso a serviços de saúde mental e contribuindo para uma mudança de mentalidade coletiva. Afinal, somente com o comprometimento conjunto entre o Estado e a sociedade será possível formar uma geração mais saudável e emocionalmente equilibrada.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Pontos fortes: tema identificado e defesa clara; conectivos e organização demonstram progressão (Portanto, Ademais, Assim). Pontos a melhorar: Comp.5 exige proposta de intervenção mais detalhada com agente, ação, meio e finalidade bem definidos. Ex.: Governo federal (agente) implementa programa de apoio psicológico nas escolas (ação) com atendimento via CAPS-Infantil e telepsicologia (meio) para reduzir sofrimento psicológico (finalidade). Reescreva trechos ambíguos com foco na intervenção; evite generalizações sem dados. Ex.: “reduzir casos de sofrimento psicológico entre os jovens” substitua por metas mensuráveis e prazos. Também valorize a contextualização com dados atuais e referências precisas aos direitos humanos.
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