No filme "Lorax", é narrado uma história sobre a ganância humana em detrimento das florestas. Dessa mesma forma é retratado na realidade, onde a ganância cega os olhos de quem desmata. Essa questão se mantém pelo descaso governamental e pela negligência social.
Sob essa ótica, destaca-se a insuficiência da ação estatal. Para o filósofo Nicolau Maquiavel, governantes agem visando à manutenção do poder e deixam o bem comum em segundo plano. Assim, políticas voltadas a proteção de florestas recebem poucos investimentos, já que não trazem retorno eleitoral. Além disso, a influência de grupos econômicos faz com que o Estado priorize pautas lucrativas, deixando de lado ações voltadas a progamas de preservação e recuperação das florestas desmatadas. Desse modo, o desmatamento se perpetua e agrava desigualdades.
Outro fator relevante é a omissão social diante de da destruição das matas. Segundo Hannah Arendt, em seu conceito de “banalidade do mal”, problemas persistem quando a população se acostuma a eles. Assim, muitos encaram os prejuízos do desmatamento como algo normal, o que reduz o debate público e impede cobranças por mudanças. Essa passividade, somada à negligência governamental, reforça o ciclo de indiferença e legitima a permanência do problema.
Portanto, cabe ao Estado promover campanhas de conscientização, como programas de ensino de recuperação de florestas, por meio de ações educativas feita por especialistas, dessa forma jovens poderiam desde cedo aprender a importância da preservação do meio ambiente, assim mitigando os efeitos do desmatamento no Brasil. Além disso, a mídia deve ampliar a divulgação sobre o tema, mobilizando a sociedade e pressionando por soluções. Dessa forma seralá possível a recuperação das florestas igual no filme lorax.