Na Constituição Federal de 1988, diz em seu artigo 5, que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Com isso, é notório a falta de comprometimento da população brasileira em cumprir a lei, já que, os números de indiferenças entre homens e mulheres no ambiente de trabalho só aumentam. Mediante a isso, é importante discutir dois aspectos: a ineficiência governamental e o preconceito existente.
Em primeira análise, é evidente a ineficiência governamental, visto que, o governo não cumpre com o seu dever. Consoante a isso, o livro "Cidadão de papel", defende a ideia de que as leis impostas pelo governo não são cumpridas pelo tal. Assim, o direito do trabalho igualitário é somente uma lei de papel, já que, a lei não é exercida no Brasil.
Outrossim, o preconceito existente. Por isso, a popular série "Carrossel", retrata em alguns de seus episódios uma figura materna, que não trabalha e somente desempenha papel de dona de casa, já que, seu marido não permite a saída dela. Assim, o homem se mostra alienado, por não achar certo que a mulher desempenhe o mesmo papel que ele.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que visem o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Por isso, é dever do Ministério da Educação, responsável pelo âmbito escolar brasileiro, em parceria com as escolas, implantar aulas, com o intuito de alertar e ensinar os alunos a respeitarem a igualdade entre homens e mulheres. Somente assim, o governo e os cidadãos estarão cumprindo o que diz a carta magna, em dar mais visibilidade a mulher no âmbito trabalhista.