Na obra "O cidadão de Papel",o jornalista Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis no Brasil,o qual possui uma boa elaboração, porém carece de efetividade na prática.Sob esse viés,a critica da obra sobredita se aplica no contexto nacional quanto ao trabalho infantil,pois é uma questão a ser solucionada.Logo é necessário medidas para solucionar o impasse,que é motivo pela terrível realidade que insiste em roubar a infância de milhões de crianças todo ano e pela grave violação dos direitos humanos e dos direitos e princípios fundamentais no trabalho,representando uma das principais antíteses do trabalho docente.
Em primeiro lugar constata-se a banalização da sociedade como uma das causas do trabalho infantil no país.Nesse contexto a filósofa Hannah Arendt criou a expressão "Banalidade do Mal",a qual diz a respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais de modo a torná-la banais.Nessa ótica tal teoria é contatada no contexto brasileiro, uma vez que parte da população gera exploração da força de trabalho infantil e da exposição da criança,por conta da vulnerabilidade social o que acarreta situações de risco a condições insalubres e a exploração e assédio moral e sexual.Dessa forma devido a normalização desse impasse, a problemática é agravada no meio social.
Portanto faz-se necessário ações para conter o trabalho infantil no Brasil.Para tanto,o Poder Executivo,cuja função é manter a harmonia social, sustentando a união,a integridade e a independência do Brasil,a fim de atribuir prioridade à educação,o direito à educação de qualidade garante às crianças o direito fundamental de viver sua infância como um período essencial de formação para a vida e desenvolvimento do seu potencial humano.Feito isso,a realidade destoará da obra de Dimenstein.