No filme " Rio" , do Studio Blue Sky, é apresentado a história de Blue, que foi sequestrado do seu habitat natural para ser vendido. Fora da ficção, diversos animais acabam prejudicados pelo tráfico ilegal, já que, isso acarreta na cadeia e biodiversidade do país, além de serem usados para objetos de consumo, como roupas e sapatos . Nesse contexto, pode-se destacar a falta de fiscalização estatal e fator histórico.
Sob esse viés, a negligência do Estado é o principal empecilho para solução necessária. Diante disso, segundo o filósofo inglês John Locke, " As leis foram feitas para os homens, e não os homens para as leis" . Ou seja, os homens podem cometer crimes, mas é dever do Estado vigiar e garantir o cumprimento da lei. Entretanto, com a falta de fiscalização adequada para proteger esses animais de tráfico ilegal e maus-tratos , só mostra a não preocupação com a riqueza animal do país, pois o governo não se importa.
Outrossim, o fator histórico contribui para perpetuação do problema. Nesse sentido, desde a chegada portuguesa no Brasil, em 1500, a exploração ambiental continua constante, pois foi criada uma cultura de criminalidade em relação aos animais. Logo, animais como Arara-azul acabam ameaçados de extinção, já que, são vistos como objetos de lucro e consumo por parte de empresários.
Portanto, é preciso uma solução urgente para o tráfico ilegal. Para isso, cabe ao Governo Federal, responsável pela asseguração do cumprimento da lei, por meio do ministério do meio ambiente, reforçar a fiscalização em relação ao tráfico ilegal e exploração, através de treinamento adequado de policiais ambientais. Isso será feito a fim de garantir a proteção de animais roubados de seu habitat natural. Assim, os animais serão protegidos, e não terão o mesmo destino que a ararinha Blue.