- 26 Set 2024, 02:25
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O filme Divertidamente produzido pela Pixar, traz Riley, uma garotinha de 11 anos, com a mente controlada por 5 emoções, a produção mostra uma dinâmica entre elas que destaca a importância de reconhecer e validar tudo que Riley sente. No filme vemos que a personagem Alegria está sempre tentando reprimir a Tristeza, na tentativa de preservar as boas memórias da garotinha. No entanto, no decorrer do filme a Alegria percebe que a Tristeza é fundamental para o desenvolvimento e crescimento emocional da Riley. De forma análoga percebemos que a sociedade vem reprimindo a tristeza na tentativa de padronizar e tornar a felicidade uma obrigação que deve ser vivenciada pela população, isso se deve ao impacto negativo da mídia e a desinformação acerca de transtornos mentais.
Diante desse cenário, deve-se ressaltar como os discursos veiculados pela mídia são o fator principal para essa problematização, a ausência de informação e sensibilização da mídia apenas agrava esse impasse. De acordo com Naomi Osaka, tenista que abandonou Roland Garros para cuidar da sua saúde mental, comentou em uma entrevista para a revista Times, “Espero que as pessoas entendam que está bem não estar bem, e está bem falar disso”, além disso, a tenista traz a importância de dar visibilidade sobre o debate a saúde mental. Essa realidade se faz presente no mundo atual, a sociedade vive sob a pressão de estar constantemente feliz não havendo espaço a tristeza, isso cria pressão e uma positividade tóxica que prejudica indivíduos com transtornos psicológicos e dificulta que a sociedade compreenda suas necessidades e consiga fornecer apoio.
Ademais, a mídia tem um papel importante na visão estigmatizada sobre os sujeitos com distúrbios mentais, se tem como exemplo a frase do filósofo Pascal Bruckner, “Querer que as pessoas se calem sobre a dor física ou psicológica é apenas agravar o mal”. Assim refletimos que nessa perspectiva de felicidade compulsória os indivíduos são ignorados e encorajados a não demonstrarem seu sofrimento quando passam por momentos de turbulência emocional, pois sentem receio do julgamento, sendo assim não recebem o apoio que precisam, consequentemente causando a piora desses quadros de transtornos podendo ter como efeito grave o aumento dos índices de suicido em virtude da incansável busca pela felicidade.
Portanto, a problemática da tristeza em tempos de felicidade compulsória se deve a irresponsabilidade e insensibilidade dos meios de comunicação que por conseguinte gera a omissão de Órgãos públicos em torno da importância da saúde mental. Cabe ao Ministério da Saúde, setor responsável pela administração da saúde pública promover tratamento para doenças mentais, como terapia, consultas e grupos de apoio. Vale ressaltar a importância de fazer campanhas de conscientização para debater questões de bem-estar com o intuito de expor o valor de todas as emoções. Dessa forma a sociedade poderá entender que saúde mental não é a ausência de doença, e sim uma questão de qualidade de vida.
Diante desse cenário, deve-se ressaltar como os discursos veiculados pela mídia são o fator principal para essa problematização, a ausência de informação e sensibilização da mídia apenas agrava esse impasse. De acordo com Naomi Osaka, tenista que abandonou Roland Garros para cuidar da sua saúde mental, comentou em uma entrevista para a revista Times, “Espero que as pessoas entendam que está bem não estar bem, e está bem falar disso”, além disso, a tenista traz a importância de dar visibilidade sobre o debate a saúde mental. Essa realidade se faz presente no mundo atual, a sociedade vive sob a pressão de estar constantemente feliz não havendo espaço a tristeza, isso cria pressão e uma positividade tóxica que prejudica indivíduos com transtornos psicológicos e dificulta que a sociedade compreenda suas necessidades e consiga fornecer apoio.
Ademais, a mídia tem um papel importante na visão estigmatizada sobre os sujeitos com distúrbios mentais, se tem como exemplo a frase do filósofo Pascal Bruckner, “Querer que as pessoas se calem sobre a dor física ou psicológica é apenas agravar o mal”. Assim refletimos que nessa perspectiva de felicidade compulsória os indivíduos são ignorados e encorajados a não demonstrarem seu sofrimento quando passam por momentos de turbulência emocional, pois sentem receio do julgamento, sendo assim não recebem o apoio que precisam, consequentemente causando a piora desses quadros de transtornos podendo ter como efeito grave o aumento dos índices de suicido em virtude da incansável busca pela felicidade.
Portanto, a problemática da tristeza em tempos de felicidade compulsória se deve a irresponsabilidade e insensibilidade dos meios de comunicação que por conseguinte gera a omissão de Órgãos públicos em torno da importância da saúde mental. Cabe ao Ministério da Saúde, setor responsável pela administração da saúde pública promover tratamento para doenças mentais, como terapia, consultas e grupos de apoio. Vale ressaltar a importância de fazer campanhas de conscientização para debater questões de bem-estar com o intuito de expor o valor de todas as emoções. Dessa forma a sociedade poderá entender que saúde mental não é a ausência de doença, e sim uma questão de qualidade de vida.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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